"Amor é fogo que arde sem se ver"
Camões
Todo o ser é amor, todo o ser é chama invisível, transmutada em água e sal na superfície do corpo: segundo uma experiência recente a água do mar pega fogo.
O magma ou lava é o fogo que à superfície se transforma em terra, como o sangue se forma em tecido, porém, enquanto a terra o reproduz inteiramente, o tecido humano permanece funcionando como fronteira, realizando-se toda a sua função vital para lá da superfície da pele, ou seja, esta continua a ser placenta, unindo o ser humano ao interior, ao útero da Mãe-Terra: o reino animal ainda não nasceu como o vegetal do corpo da Terra, estando o mar do fogo a encaminhá-lo para a Ilha do Sol.
(A cereja da Noiva...)
O Sangue Real sur-girá quando o Homem nascer veramente da Mãe-Terra, quando o sangue dos Dois se unir, assim chamado por só então o Homem passar a existir realmente, a ser eterno.
Louca, sim... por adorar o Sol... que é só o que Sou, e o que tudo é. Ferverosamente louca!...
ResponderEliminarE que belíssima loucura.
ResponderEliminarHoje estive a meditar ao Sol e, sem saber porquê, lembrei-me de Mercúrio e da sua incandescente febre solar. O deus do pensamento, da comunicação e da agilidade.
E o Sol, sim...
:)
É...
ResponderEliminarVénus e Mércúrio
é tudo...
Amor e Comunicação
é só o que sabe
o nosso coração. :P
em concretização à sur-presa de que falaste Paulo...
ResponderEliminarE vive apenas
o que ainda vê
na vida a sur-presa...
o que será presa do Sul,
cativo por vontade
pelo Sol.
"É portanto necessário vermos a ideia do futuro não como muita gente a vê, como uma coisa impossível de se realizar, mas sobretudo, como uma coisa possibilíssima de ser ultrapassada de tal maneira, que nós nem a pudéssemos entender!" A. Silva
ResponderEliminarTalvez seja difícil de o entender, mas mais ainda é por certo entender a morte, e sendo o que acontecerá, que o seja!
" O que é o coração?
ResponderEliminar- O santuário dos santuários. o Cálice. "
Uma achega...
ResponderEliminarEnquanto os vegetais tanto nascem como morrem a partir do interior da Terra, o corpo dos animais tem a particularidade de nascer a partir do interior destes e de ao morrer se unir à terra. Com isto se pressupõe que o interior dos animais reproduz o interior da Terra, pois todo o fim repete o respectivo início, isto é, os animais nascem e vivem sempre separados do corpo que efectivamente são. Somente ao nascerem através do corpo-Mãe vivem realmente, ou melhor, ao nascerem directamente da superfície do corpo dos animais por esta reproduzir inteiramente o corpo-Terra que é.
Talvez a última adenda...
ResponderEliminarO corpo dos animais como o Homem nasce da Mãe-Terra através da ligação estabelecida pelo mar, assim, será através da união do mar da Terra com o mar formado pela também união de homem e mulher que ocorrerá o nascimento do ser humano real, quando o corpo dos pais representar plenamente o corpo-Terra.
Põe tudo isso dentro do Cálice de que fala a Luiza e, assim, verás que tudo o que dizes já existe. Parece culinária, mas há um filme de que gosto muito, grego, "um toque de canela", onde se afirma que "astrónomo" e "gastrónomo" são palavras muito próximas. A harmonia das esferas saboreia-se, como tu, com a ajuda da Natália Correia, dizias sobre a Poesia.
ResponderEliminarE um pouco de malagueta também vai bem, quer com chocolate, quer com o que quer que seja que queiramos tornar inesquecível. Palavra de cozinheiro com poucos rivais. ;)
:)
em semente já existe, revelado ainda não. não conheço esse filme... conheço é o do chocolate com o Jonny Depp... é delicioso! tanto o primeiro quanto o segundo... :P
ResponderEliminarNao es louca nao, Anita, estas a tornar-te uma sacerdotiza.
ResponderEliminarO teu texto arrepiou-me dos pes a cabeca.
Saudacoes tropicais ...
esse arrepio deve ter sido da brisa marítima desse Brasil... Real.
ResponderEliminar...e que nos revela o que somos... dessa gente nascida já antes de o ser. ;)
ResponderEliminarQuanto ao lingrinhas não sei. Mas gosto muito do filme. E do Vento que nele sopra. ;)
ResponderEliminar