Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
À espera dos pássaros, ela olha o azul celeste. Fica azul. À espera do céu, ela sente-se céu. Fica azul. À espera da noite, anoitece e ensandece, sem estertor e ou dor. Fica azul. À espera da corrente do Danúbio e das margens, escutando a música e perturbando o ténue murmúrio...ela escuta Strauss e fica azul. À espera do Amor e de Eros, sem fio e depois do labirinto, cavalgando no seu corcel sobre o Egeu, fica azul (...) Um rosto é uma expressão fugidia da passagem de Deus pela forma que pode ser todas as formas na intensa formulação de traços e tons. Um rosto é um cenário de transfiguração. Será que é nele que se dá a abertura para os Homens antigos com asas?
Tão enigmáticas e belas,
ResponderEliminarcomo delas falar !?
Nelas vela saudoso
um fundo e imenso pasmar
À espera dos pássaros, ela olha o azul celeste. Fica azul.
ResponderEliminarÀ espera do céu, ela sente-se céu. Fica azul.
À espera da noite, anoitece e ensandece, sem estertor e ou dor. Fica azul.
À espera da corrente do Danúbio e das margens, escutando a música e perturbando o ténue murmúrio...ela escuta Strauss e fica azul.
À espera do Amor e de Eros, sem fio e depois do labirinto, cavalgando no seu corcel sobre o Egeu, fica azul
(...)
Um rosto é uma expressão fugidia da passagem de Deus pela forma que pode ser todas as formas na intensa formulação de traços e tons. Um rosto é um cenário de transfiguração. Será que é nele que se dá a abertura para os Homens antigos com asas?