"Il y a des îles de lumière dans le plein jour. Des îles pures, fraîches, silencieuses. Immédiates.
L'amour seul sait les trouver"
"Há ilhas de luz em pleno dia. Ilhas puras, frescas, silenciosas. Imediatas.
Apenas o amor as sabe encontrar"
- Christian Bobin, La Présence pure et autres textes, Paris, Gallimard, 2008, p.156.
São as ilhas do amor, Paulo.
ResponderEliminarSim, essas ilhas são o amor, Luiza. O que somos e, por isso, na verdade se não pode en-contrar, encoberto em seu mesmo ser simples, "sans pli", sem a dobra da atenção auto-objectivante. Só uma outra atenção, desatenta, um outro amoroso cuidar, sem intenção apropriativa, é o seu sempiterno e maravilhoso desvelar-se.
ResponderEliminarPaulo, que termo magnífico, o "sans pli". Ainda bem que o usaste, deu-me uma visão sem dobras que só pelo português não teria percebido ou percepcionado, e também sem dobras a dos amores dobrados, auto objectivados.
ResponderEliminarBem diz Antoine de Saint-Exupéry “connaître, ce n’est point démontrer, ni expliquer. C’est accéder à la vision”
A presença pura das coisas não é outra coisa que as ilhas afortunadas. Onde o silêncio habita a flor do Amor.
ResponderEliminarPelo Amor e no amor são encontradas.
Visões puras e imediatas. Consoladoras, também.
Há ilhas de escuridão em pleno dia e ilhas de luz em plena escuridão. (...) Imediatas.
ResponderEliminarApenas o amor as sabe encontrar.
citei-O Paulo porque na hora de despedida o que fica para mim ,claro, é o BELO.
ResponderEliminargrata.