sábado, 21 de junho de 2008


ah a minha terra
onde as flores são flores porque sim
minha terra sem fronteiras
onde me perco de mim

possa eu pisar-te inteiro
e sentir a vibração do mais fundo
possa alar-me na luz das tuas tardes
e deixar-me náufrago de ter sido eu
adormecer no seio da tua paz
minha terra
onde vivo

4 comentários:

  1. Olá Paulo,

    Ao primeiro olhar a fotografia, por ser a preto e branco, trouxe-me uma névoa de inverno que me apeteceria um pouco só por ser névoa. Mas as forças de cada estação são irremovíveis. Não há frio ou cinzento que vingue num céu de azul quente, nem o frio do mar na pele e a sua tenebrosa profundidade apaga a rota de sol espelhada na sua imensidão. Nem há fundo sem amar.

    Nem as cores preta e branca escondem a imensa luz da verdejante terra sem fronteiras que é a tua.

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  2. Paulo, este é um dos poemas e esta é uma das fotos tuas de que mais gostei ! Possa a nossa terra ser sempre "sem fronteiras" e nela de nós nos perdermos !

    Um Abraço

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  3. Pronto Paulo, encontraste o local por onde já passeámos. É este. A primeira vez que o sulquei tinha 14 anos e o professor de Português dizia Camões e jurou que do cimo, do mais alto cimo víamos a Ilha dos Amores. Afinal eram "ilhas de luz".

    Um sorriso e tudo o resto que fica por dizer.

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  4. Bonito. Nada tenho a dizer se não que é uma belo poema!

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