A vida é fome e sede e vontade(s)... o que quer que vá contra isto é a pura negação da vida.
Leia-se nas obras de S. João da Cruz o que este diz sobre os desejos dos monges: que existem, por exemplo por uma bela mulher, mas que estes os reprimem.
Todos nós produzimos, nem que seja para sobreviver, vendemos algo, e todos nós consumimos, como modo de viver.
Nem todo o consumo é mau: apreciar uma bela paisagem é uma forma de consumismo.
A maioria do consumo que é mau é-o não devido ao que é consumido, mas devido à atitude do consumidor para com o que consome: se consome demenos ou demais, por exemplo.
Há muitas coisas boas aí à espera de serem consumidas. Muito mundo para ver.
O monge ou o eremita ou o anacoreta é aquele que rejeita o que há, escolhendo não não querê-lo, mas rejeitá-lo. Aquele a quem o mundo faz asco e que dele foge, anunciando um mundo melhor.
O monge é aquele que procura a união com Deus. É místico. E "Deus" existe em todas as religiões, sob formas diversas, porque quase todas as pessoas julgam que há algo eterno, que cause sem ser causado ou que se cause a si mesmo.
Mas isto são teorias e precisamos acima de tudo de viver a vida...
Sim, é preciso viver a vida e os seus prazeres, mas com "um pé dentro e outro fora". Saber pôr tudo constantemente em perspectiva, para que não nos sintamos na fossa quando estes nos faltarem.
ResponderEliminarUm grande abraço:)!
Isso, "viver a vida": a voz do senso comum, que fala do que não conhece nem procura conhecer... E ora diz uma coisa, ora diz outra, só para dizer alguma coisa... Não eras tu que há dias só tinhas o desejo de não ter desejo algum ? E agora vens falar em nome da vida, que celebras como "fome e sede e vontade(s)" ? E confundes contemplação com consumismo, entre outras coisas !... Continua assim, amigo !... Muita paz. E bastante paciência. Para te aturarmos.
ResponderEliminarMuita paz: de facto, disse que o meu maior desejo era não ter desejo algum, porque isso significaria que estaria completamente satisfeito, no Paraíso. Mas, para que lá chegue, tenho de realizar uma série de desejos antes: como quando queres dar um mergulho no mar: tens de ir até à água, a água tem de estar a uma temperatura agradável, etc.
ResponderEliminarUm abraço.
Muita paz: não confundi contemplação com consumismo. Apenas disse, e reitero-o, que
ResponderEliminarcontemplar é uma forma de consumir.
Um abraço.
nm,
ResponderEliminaraté a paciência já está a esgotar a paciência para tanta conversa de quem só ouve a sua própria voz e não sabe escutar...
nós bem dissemos, há semanas atrás, que o nosso amigo nm só está disponível para se ouvir a si próprio e que não está minimamente interessado nos conselhos que várias pessoas aqui lhe têm dado com toda a generosidade... Ó nm, não fales tanto sozinho, aprende a escutar o que os outros te dizem, rapaz! Se continuas assim, daqui a dias já ninguém te aguenta, repara que andas a receber o mesmo tipo de críticas há bastante tempo, será possível que isso não te faça parar um pouco e reflectir? Tu não sabes escutar ou não queres saber escutar, porque para escutares terias que abrir mão de todos esses preconceitos que te permitem falar como se fosses o dono da razão. Tendo em conta tudo o que já foi dito neste blogue, o conteúdo dos teus textos começa a ter um tom insultuoso, arrogante e prepotente (para além de estar impregnado de preconceitos). Tenta ser mais humilde: escuta mais e fala menos! Serás capaz?
ResponderEliminarA multidão: tentarei ser capaz. Obrigado pelos conselhos. No entanto, não creio que o conteúdo dos textos que escrevo seja insultuoso.
ResponderEliminarUm abraço.
Será que "muita paz", "paciência" e a "multidão" poderiam fazer o favor de se acalmar um pouco e de se olharem ao espelho?
ResponderEliminarDo que é que tu ou vocês estão á espera? Que o Nuno atinja automaticamente a iluminação? Talvez esta seja a maneira de ele se libertar das suas máscaras.
Haja por favor um pouco de empatia e compaixão.