Dever-se-ia criar a religião da contemplação. Sem rituais estranhos nem alienação em relação aos sentidos, sem festas religiosas, sem feriados ou datas marcadas, mas com o único ritual de fruir a experiência estética (aisthesis, sentidos) da vida. Sem mestres, gurus, mas apenas aprendizes. Sem crenças discursivas relativamente ao que é ou não é. Pura fruição experiencial do momento.
Penso que esta religião existirá e que será a última de todas as religiões, quando estivermos numa fase mais avançada da nossa existência (se lá chegarmos... e nem para tal nem para este objectivo nos basta a Ciência). Gostaria mais que muito que assim fosse - a vivência do Paraíso na Terra.
Que venha o bem-vindo futuro! Ámen!
Anónimo
ResponderEliminarPara repararmos no bem que nos aconteçe é importante dar valor ao sofrimento que se segue a uma visão mais bela da vida...
Não esquecer que estamos na terra,
De que se teçem nossos sonhos?
Regressos constantes à origem feitos na solidão imensa desta finisterra.