quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

A religião da contemplação

Dever-se-ia criar a religião da contemplação. Sem rituais estranhos nem alienação em relação aos sentidos, sem festas religiosas, sem feriados ou datas marcadas, mas com o único ritual de fruir a experiência estética (aisthesis, sentidos) da vida. Sem mestres, gurus, mas apenas aprendizes. Sem crenças discursivas relativamente ao que é ou não é. Pura fruição experiencial do momento.

Penso que esta religião existirá e que será a última de todas as religiões, quando estivermos numa fase mais avançada da nossa existência (se lá chegarmos... e nem para tal nem para este objectivo nos basta a Ciência). Gostaria mais que muito que assim fosse - a vivência do Paraíso na Terra.

Que venha o bem-vindo futuro! Ámen!

1 comentário:

  1. Anónimo

    Para repararmos no bem que nos aconteçe é importante dar valor ao sofrimento que se segue a uma visão mais bela da vida...

    Não esquecer que estamos na terra,
    De que se teçem nossos sonhos?
    Regressos constantes à origem feitos na solidão imensa desta finisterra.

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