O CAMINHO DA SERPENTE

"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".

"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"

- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente

Saúde, Irmãos ! É a Hora !


sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Ridículo é (o) nada, o sentimento vazio, para quem Ama a Vida: Vive (renovado)

Defender a Pátria é uma invenção, porque é defender uma ideia de Pátria, mas que Pátria é a nossa, seres (?*) vivos da Terra?

Abraçar o Amor -total- é imitar a nossa criação, recriando-nos vivos, é contribuir para o nascimento da Vera, porque plena, Luz da Nova Terra, a Nossa muito desejada Lusitânia.

A minha Pátria é (o) A-mar.

|*estares...|

"Só então Portugal, por já não ser, será."
Agostinho da Silva

10 comentários:

Unknown disse...

O papel do Homem é Um: ser Poeta do Amor. E tudo o resto é deixar-se morrer. Ser Poeta é ser Super-Homem, ou, simplesmente, Homem Real, pois nada é mais poderoso que o Amor, nada é mais sábio, nada é mais saboroso, além de que nada mais existe na superfície da vida, a única que há.

Unknown disse...

Se falo como se fora Verdade Absoluta? Não. O Amor é que fala por mim. E é ele todo o relativo e Absoluto do mundo.

Unknown disse...

Além de que... não é só quem nunca escreveu cartas de amor que é ridículo, quem não faz da sua vida um poema vivo de amor é que é o mais ridículo. Incluindo-me a mim mesma como sempre.

Unknown disse...

Explode Coração
Gonzaguinha

"Chega de tentar dissimular e disfarçar e esconder
O que não dá mais pra ocultar e eu não quero mais calar
Já que o brilho desse olhar foi traidor
E entregou o que você tentou conter
O que você não quis desabafar

Chega de temer, chorar, sofrer, sorrir, se dar
E se perder e se achar e tudo aquilo que é viver
Eu quero mais é me abrir e que essa vida entre assim
Como se fosse o sol desvirginando a madrugada
Quero sentir a dor desta manhã

Nascendo, rompendo, tomando, rasgando, meu corpo e então eu
Chorando, sorrindo, sofrendo, adorando, gritando
Feito louca, alucinada e criança
Eu quero o meu amor se derramando
Não dá mais pra segurar, explode coração..."

Anónimo disse...

Ó Anita, tu gostas mesmo da 1ª.Página!

Unknown disse...

É possível... no fundo devo ser uma Jornalista frustrada.

Unknown disse...

(mas não por falhar ao tentar... mas por tentar ao falhar)

Unknown disse...

(falhar na vida, ou na sua inerente comunicação)

Anónimo disse...

Porque falas então de Lusitânia e não de China, Mongólia ou Casaquistão?

Unknown disse...

O nome é o menos. A palavra Lusitânia remete-me a Terra da Luz, e escrevi "sem querer" sobre ela uma história em pequena, é um simbolismo, como qualquer outro nome... pois ninguém mora num nome.