terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Brinde a Omar Kayam!

O poder se esvanece:
pó de nada.
Mas as rosas florescem mesmo do pó.
Do mesmo pó de estrelas
o poder torna escravo
Quem das rosas só as pétalas colhe
Descuidado.

Bebei, pois, de uma taça mais funda
Como quem se esquece
E no esquecer se lembra
que do cálice rubro
transborda a seiva que embriaga mais.

M.S.

3 comentários:

  1. ora viva, senhora

    bom retorno a este seu território há muito abandonado

    como eu sou António, seja vossemecê
    BENVINDA

    beijinho

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  2. Olá Platero,

    Não tenho território nenhum... E ainda bem...

    Se o menino se chamasse "Joaquim" (e acho que também se chama) mudar-me ia o nome com que agora me (re)baptizou? ...

    Beijinho.

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