Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
domingo, 18 de dezembro de 2011
ATENÇÃO
guardas e donos do rebanho : tiram-nos o sono mas não o SONHO
Levem-nos tudo, carreguem-nos de impostos, amputem-nos os gostos de progredir no estudo, façam de nós um poviléu bisonho, mas deixem-nos o sonho e a faculdade de sem um grito, mas com vontade, vos fazer um manguito!
do meu amigo e bom poeta, João de Castro Nunes, a seguinte antológica resposta/comentário ao meu poeminha
.....tiram-nos o sono/ não os sonhos
: o sonho é tudo - a obra quase nada e como tudo quanto o Homem tece a obra passa e o sonho permanece para de novo a Obra ser pensada
parece claro tratar-se de uma quadra modelo, exemplar, antológica - como dizia na apresentação - Contudo, correndo o risco de adulterar por completo um poema lindo que qualquer um de nós gostaria de subscrever, ousei propor a seguinte alteração - para :
o sonho é tudo - a obra quase nada e como tudo quanto o Homem tece a obra passa e o sonho permanece PARA DEPOIS DE FEITA VOLTAR A SER SONHADA
JCN não só aceitou a minha brincadeira como, para regozijo meu, concordou em que - talvez situação ÚNICA na ESCRITA- cada um de nós assinasse a quadra como se fosse sua. como que uma parceria assinada separadamente por cada um dos parceiros
eu já fiz o meu trabalho : a última versão da quadra é de minha exclusiva autoria. por isso a assino
Soberbo, pá! JCN
ResponderEliminarEm jeito de achega:
ResponderEliminarLevem-nos tudo,
carreguem-nos de impostos,
amputem-nos os gostos
de progredir no estudo,
façam de nós um poviléu bisonho,
mas deixem-nos o sonho
e a faculdade
de sem um grito,
mas com vontade,
vos fazer um manguito!
JCN
O Sonho é tudo, a Obra quase nada;
ResponderEliminare como tudo quanto o Homem tece
a Obra passa e o Sonho permanece
para de novo a Obra ser pensada!
JCN
...o sonho permanece
ResponderEliminarpara depois de feita a obra
voltar a ser sonhada
DESCULPAS PELO ATREVIMENTO
se quiser, ofereço-lhe
se não, roubo-lhe eu a sua parte.Assunto sério
"Ladrão que rouba a ladrão tem cenm anos de perdão": se nos roubarmos um ao outro, ficamos em boa paz, com manifesta vantagem para mim! JCN
ResponderEliminarBoa
ResponderEliminarJUSTIÇA de Salomão? Ou Talião - ou lá ou que era:
começo já por editá-lo no meu Blog, com assinatura minha. e o resto que se lixe. Faça o mesmo, se quiser, na certeza de que não sai a ganhar
para um grande poeta um abraço grande
POEMA e sua ESTÓRIA
ResponderEliminardo meu amigo e bom poeta, João de Castro Nunes, a seguinte antológica resposta/comentário ao meu poeminha
.....tiram-nos o sono/ não os sonhos
:
o sonho é tudo - a obra quase nada
e como tudo quanto o Homem tece
a obra passa e o sonho permanece
para de novo a Obra ser pensada
parece claro tratar-se de uma quadra modelo, exemplar, antológica - como dizia na apresentação -
Contudo, correndo o risco de adulterar por completo um poema lindo que qualquer um de nós gostaria de subscrever, ousei propor a seguinte alteração - para
:
o sonho é tudo - a obra quase nada
e como tudo quanto o Homem tece
a obra passa e o sonho permanece
PARA DEPOIS DE FEITA VOLTAR A SER SONHADA
JCN não só aceitou a minha brincadeira como, para regozijo meu, concordou em que - talvez situação ÚNICA na ESCRITA- cada um de nós assinasse a quadra como se fosse sua.
como que uma parceria assinada separadamente por cada um dos parceiros
eu já fiz o meu trabalho
:
a última versão da quadra é de minha exclusiva autoria. por isso a assino
ANTÓNIO SAIAS
JCN que faça o que entender
E enquanto os lobos uivam perante a inércia e inépcia dos guardas do rebanho, continuemos a sonhar, admirado Amigo e excelente Poeta:
ResponderEliminarSONHAR ATÉ MAIS NÃO
Sonhar, sonhar, sonhar sempre mais alto,
mais alto ainda do que a torre Eifel,
viver em alvoroço e sobressalto,
passando os sonhos todos ao papel!
Deles fazer o corpo dos poemas
que inspirados nos saem das entranhas,
rivais das mais acrisoladas gemas
que se ocultam no seio das montanhas!
Sonhar até mais não! até que a morte
nos feche os olhos, nos apague a mente,
e para lá dos astros nos transporte!
E mesmo ali, continuar sonhando
aos pés de Deus ininterruptamente
e não de longe em longe ou quando em quando!
JOÃO DE CASTRO NUNES
SONHAR NÃO CUSTA
ResponderEliminarDe ser poeta, sim, mas de verdade,
poeta do princípio até ao fim,
poeta dos poetas, era assim
que eu quereria ter a faculdade:
poeta desde logo por inteiro
desde a cabeça aos pés sem excepção
de qualquer órgão como o coração,
ainda que o espírito primeiro.
Ser o maior, acima de Camões,
andar na boca das populações,
ser lido nas escolas do país.
Sonhar não custa, como sempre fiz,
difícil é fazer das ilusões
aquilo que à nascença Deus não quis!
JOÃO DE CASTRO NUNES
Caro Amigo António Saias,
ResponderEliminarconcedeu-me um gozo infindo
os meus versos assumindo
como enxertos ou cobaias!
JCN
JCN
ResponderEliminaro excesso de modéstia
não faz mais do que diminui-lo
acredite. Se pouca gente lhe diz que o senhor é um bom poeta - é porque se assustam com a ideia de que o senhor venha a ser melhor ainda.
grande abraço