Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
o senhor é um bom poeta e é sempre agradável trocarmos estas nossas brincadeiras. os seus sonetos - se os tem guardados- não duvide, serão um dia reconhecidos.
Penso o mesmo de mim: nem sequer tenho trabalhos publicados mas por vezes gosto do que escrevo. Das palavras que vêm ter comigo e teimam em mostrar-se como poesia.
afinal, somos ou não amigos? ouso portanto pedir-lhe que não insista em subestimar as suas inegáveis qualidades
E a nossa amiga Isabel? Também não era razão para nos abandonar. Temos que trazê-la de volta- Abraço para si, Beijinho para ela
Antes de "explicar", cara Senhora, leia o que Vinicius escreveu sobre a especificidade do soneto, em que ele eximiamente se afirmou sem ter de recorrer à "piroseira" referência aos "nacarados" astronautas!
A vida do ser humano
ResponderEliminaré um dilacerante GRITO
de protesto e desengano
por nascer ser um delito!
JCN
magnífica a sua QUADRA
ResponderEliminaré um desafio?
abraço
Longe de mim, caro Amigo,
ResponderEliminarpretender desafiar
quem de modo algum consigo
às suas botas chegar!
JCN
À laia de comentário,
ResponderEliminarquis apenas realçar
o seu texto literário,
veramente singular!
JCN
aí vai então
ResponderEliminar:
toda a vida é um conflito
nascido de dois contrários
-passamos a vida aos gritos
como em gaiolas canários
em que os seus cantos bonitos
-por nós não sermos canários-
não os sabemos aflitos
gritos de presidiários
receba então o tal abraço de admiração pelo seu trabalho
Platero, em luta comigo,
ResponderEliminarleva-me sempre a melhor:
em meus versos não consigo
ser aos seus superior!
JCN
A sério, amigo
ResponderEliminaro senhor é um bom poeta
e é sempre agradável trocarmos estas nossas brincadeiras.
os seus sonetos - se os tem guardados- não duvide, serão um dia reconhecidos.
Penso o mesmo de mim:
nem sequer tenho trabalhos publicados
mas por vezes gosto do que escrevo.
Das palavras que vêm ter comigo e teimam em mostrar-se como poesia.
afinal, somos ou não amigos?
ouso portanto pedir-lhe que não insista em subestimar as suas inegáveis qualidades
E a nossa amiga Isabel? Também não era razão para nos abandonar. Temos que trazê-la de volta-
Abraço para si, Beijinho para ela
Para Platero, que me deixou refém das suas estimulantes locuções de apreço:
ResponderEliminarSonetos como os meus, meu caro Amigo,
outros não há na língua portuguesa;
permita que lho diga, na certeza
de mais que privilégio ser castigo!
Os dias passo, em forma habitual,
a castigar meus versos, lanço a lanço,
termo após termo, sem nenhum descanso,
até chegar à perfeição total!
Longe de me gabar, ouso dizer
que poucas vezes houve quem fizesse
sonetos como os meus, fique a saber!
Um dia, quando todos publicar,
o que aliás não sei quando acontece,
não deixará ninguém de me exaltar!
JCN
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ResponderEliminarPara F. W. :
ResponderEliminarVossemecê, sem saber,
não terá no cavaquinho
uma corda um bocadinho
desafinada... a ranger?!
JCN
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ResponderEliminarCom versos deste jaez
ResponderEliminarvossemecê desafina
qualquer orquestra um vez
que prefere a concertina!
JCN
Voltemos aos sonetos, ao som dos violinos:
ResponderEliminarSonetos é comigo, variados,
sem falhas de cadência e de sentido,
harmoniosamente acomodados
a todo e qualquer género de ouvido.
De Petrarca a Bocage e a Camões,
que tenho por modelos, vou tentando
ir mais além do que eles nas versões
que me permito dar de quando em quando.
Cada palavra está no seu lugar
a preceito escolhida por maneira
a nada nos meus versos destoar.
Além do amor, meu preferido tema,
tudo o que tem valor ou tem craveira
em meus sonetos cabe por sistema!
JOÃO DE CASTRO NUNES
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ResponderEliminarPor que é que não tenta a prosa
ResponderEliminarque é menos laboriosa?...
JCN
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ResponderEliminarOs sonetos não têm terra,
ResponderEliminarem toda a parte se dão:
a questão que o caso encerra
é quem toca o violão!
JCN
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ResponderEliminarQue distantes nós estamos
ResponderEliminarda concepção do soneto,
que no meu caso concreto
árvore é de muitos ramos!
JCN
Entre Poetas a sério
ResponderEliminarnão se resolve à pancada
qualquer conversa fiada,
pois seria um despautério|
JCN
Não é ciência ou racismo
ResponderEliminarou mesmo ódio o que me guia,
mas tão-somente o humanismo
traduzido em poesia!
JCN
Retornemos ao soneto, ao meu jeito:
ResponderEliminarSonetos mais perfeitos do que os meus
em parte alguma os há: são burilados
ao som dos violinos afinados
pelas estrelas a girar nos céus!
Não temo o seu confronto com quaisquer
poetas de maior notoriedade
quer na harmonia quer na qualidade
face à maneira minha de dizer.
São vários seus motivos e sentidos,
mas sem dúvida alguma os preferidos
são desde logo os temas do humanismo.
Confesso que, apesar de naturais,
quase espontâneos, fáceis e banais,
um laivo há neles de preciosismo!
JOÃO DE CASTRO NUNES
Versos toscos não assino
ResponderEliminarpor coisa alguma que exista:
na condição de humanista,
a excelência é meu destino!
JCN
Tudo o que havia a dizer
ResponderEliminarjá foi dito e repetido:
hora é, pois , de recolher
sem vencedor nem vencido!
JCN
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ResponderEliminarRepito:
ResponderEliminar"Que distantes nós estamos
do conceito do soneto"!
JCN
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ResponderEliminarPobre cisne... a ter de rimar com "metálico"!... JCN
ResponderEliminarPoesia que "foge", cara Senhora, não deixa de ser poesia! JCN
ResponderEliminarAntes de "explicar", cara Senhora, leia o que Vinicius escreveu sobre a especificidade do soneto, em que ele eximiamente se afirmou sem ter de recorrer à "piroseira" referência aos "nacarados" astronautas!
ResponderEliminar"O soneto é uma grade"
ResponderEliminaronde a poesia tem
de caber como refém
da sua modicidade!
JCN
REVIVALISMO
ResponderEliminarSonetos, sim; voltemos aos sonetos,
bem feitos, musicais, harmoniosos,
fluentes, espontâneos, engenhosos,
por mais que os intitulem de obsoletos!
Já foram os poemas predilectos
para exprimir em versos primorosos
conceitos, sentimentos grandiosos
em duas quadras só mais dois tercetos.
Tornado ultimamente, sem motivo,
objecto de museu, na prateleira,
importa demonstrar que ainda está vivo.
Que mais não seja, em honra de Camões,
que volte a ser, de idêntica maneira,
o porta-voz das nossas emoções!
JOÃO DE CASTRO NUNES
Convencida?! JCN
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ResponderEliminarSó por si a maresia
ResponderEliminare cisnes fálicos não
constituem condição
para existir Poesia!
JCN
Por agora vou parar,
ResponderEliminarpois são três mil os poemas
que abordando vários temas
tenho já para editar!
JCN