Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
O pobre tolo do castro laboreiro só picado é que ainda tem tusa bem faz de conta mas só de cueiro lhe sai quadra sem altura semifusa.
(Vai pianinho, velhinho! Se não, corta-se-te aqui de novo o canoro pio na demasia. Respeito às senhoras e aos demais, alarvão! Qualquer natália, sem ser correia, te vai num ápice aos entremeios de soberba do estro. E quanto mais cantas, mais te emudeces.)
Duas desalminhas (um lesma caquético com ares de antónio aleixo das berças, e uma fechadura avariada e ferrojenta com um pedaço da chave lá dentro) que estão mesmo bem um para a outra.
Coitadinhos dos meninos tristes! Fiquem pr'aqui na traulitada...
Entretenham-se, já que nada mais parecem ter para fazer...
(O que me custaria menos seria bloqueá-los. Apagar este vosso lixo, nem me dou sequer já ao trabalho. Idiotas!)
Corrijo, na minha última quadra, a gralha "taseiro" por "traseiro", que é a parte anatómica onde, em sentido descendente, a coluna vertebral troca de nome, com larga sinonímia! JCN
coisas tão bonitas nos seus escritos, nas suas quadras
uma série que começa em:
um pensamento profundo um desejo de verdade ............... cheio de preciosidades poéticas que me escuso de citar. Mas a produção em massa, em catadupa, não pode deixar de implicar o abaixamento de qualidade.
pelo respeito que me merece, deixo minha resposta a uma quadra sua : mesmo com categoria quem entrar em discussões ao derrubar a fasquia pode rasgar os calções
com um grande abraço de admiração pelo seu trabalho
Antes dado que mal pago! JCN
ResponderEliminarPor causa da parecença
ResponderEliminarconfunde-se honra com hora,
embora haja diferença
pelo menos por agora!
JCN
Platero,
ResponderEliminarPortugal
Sem áscua, nem manjua!
Na verdade, sem grelha,
nem sardinha.
Abraço
Sem manjua se jejua! JCN
ResponderEliminarPlatero tem o condão
ResponderEliminarde brincar com os vocábulos,
dando-nos a sensação
de estar pintando retábulos!
JCN
JCN
ResponderEliminarverdadeira quadra de mestre
na linha do clássico "poesia é pintura"
ou coisa semelhante
obrigado
Rui
ResponderEliminargrande abraço
a realidade é mesmo essa, mas o que havemos de fazer?
o nosso menino - mesmo monstro - sempre nos parece lindo
abraço
Sob a forma de quarteto
ResponderEliminare de versos mais pequenos,
a quadra não vale menos
que o exigente soneto!
JCN
Do soneto a quadra tem
ResponderEliminara mesmíssima exigêmcia,
não tolerando também
a menor deficiência!
JCN
A quem nos quer humilhar
ResponderEliminarsem qualquer razão de ser
há que saber responder
em moeda similar!
JCN
Define-se uma nação
ResponderEliminarpelos poetas que tem,
isto sendo uma asserção
que não contesta ninguém!
JCN
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarSeja qual for a disputa
ResponderEliminarsobre quem seja a nação,
dou de barato a razão
defendida tão à bruta!
JCN
Com trutas, armas e pão,
ResponderEliminarmas sem alma ou sem moral,
não se basta uma nação
que se preza como tal!
JCN
Mais uma vez que distantes
ResponderEliminarsão nossos pontos de vista:
à minha fé de humanista
tomo os seus por apoucantes!
JCN
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarSe pensa continuar
ResponderEliminarcom seus versos de ceguinho,
comece por afinar
as cordas do cavaquinho!
JCN
Que diferença, Senhora,
ResponderEliminarentre os meus e os seus versos,
tão desiguais, tão diversos,
como a filha o é da nora!
JCN
Deixe-se, cara Senhora,
ResponderEliminarde em poeta se arvorar,
pois cada vez que se arvora
não faz senão piorar!
JCN
Ser poeta não consiste
ResponderEliminarem fazer versos rimados;
é poeta quem perdiste
em não descer aos montados!
JCN
Uma coisa é a "piroseira",
ResponderEliminarque a toda a gente acontece;
outra coisa é a pepineira,
que só repulsa merece!
JCN
Corrijo, na penúltima quadra, "perdiste" por "persiste". JCN
ResponderEliminarPela demora... suponho que esteja a afinar o cavaquinho! JCN
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarA senhora dos pés grandes
ResponderEliminaras estribeiras perdeu
e suas razões meteu
em sensaboronas sandes!
JCN
Minhas "quadras de escumalha"
ResponderEliminardão-lhe voltas à cabeça,
pois não têm nenhuma falha
que reprovação mereça!
JCN
Uma vez mais a aconselho
ResponderEliminara deixar a versalhada,
devendo ver-se ao espelho
para se ver retratada!
JCN
O pobre tolo do castro laboreiro
ResponderEliminarsó picado é que ainda tem tusa
bem faz de conta mas só de cueiro
lhe sai quadra sem altura semifusa.
(Vai pianinho, velhinho! Se não, corta-se-te aqui de novo o canoro pio na demasia. Respeito às senhoras e aos demais, alarvão! Qualquer natália, sem ser correia, te vai num ápice aos entremeios de soberba do estro. E quanto mais cantas, mais te emudeces.)
Se trabalho ou não trabalho,
ResponderEliminarda sua conta não é:
meta-se vossemecê
na "chupança" do seu galho!
JCN
"Sonetinho" ou "sonetão",
ResponderEliminarmeus sonetos não têm par,
destinados a ficar
em luxuosa edição!
JCN
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarSó faltava o MeTheOro
ResponderEliminaraqui meter o bedelho
como atrevido fedelho
sem carácter nem decoro!
JCN
Trabalho as minhas quadras como quem
ResponderEliminarfaz um soneto sem defeito algum,
seleccionando os termos um por um
sem descurar a música também!
São jóias, pois, do mais subido preço,
que às minhas amizades ofereço!
JCN
Agora ponto final
ResponderEliminarnesta nossa discussão,
porquanto já cheira mal
esta luta... sem razão!
JCN
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarEm dia de S. Martinho,
ResponderEliminarseja lá pelo que for,
há quem se eceda no vinho
e perca todo o pudor!
JCN
Como tenho referido,
ResponderEliminareu detesto as brejeirasas
por não fazerem sentido
em nações civilizadas!
JCN
Corrijo a gralha "brejeirasas" (um grão nas asas?) por "brejeiradas". Acontece! JCN
ResponderEliminarUm insulto dirigir
ResponderEliminara qualquer nonagenário
é de mau-gosto primário
que se deve corrigir!
JCN
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarQuem não tem categoria
ResponderEliminarpara entrar nas discussões
sem derrubar a fasquia
deve elevar os tacões!
JCN
Será que é crime ser velho,
ResponderEliminarsenhora dos pés peludos?...
Se me permite o conselho,
reveja lá seus estudos!
JCN
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarE com esta me despeço,
ResponderEliminarque se vai fazendo tarde;
das más línguas Deus me guarde:
é tudo quanto lhe peço!
JCN
A quadra tem suas normas
ResponderEliminarpelos sábios estudadas:
respeitemos suas formas
desde há muito consagradas!
JCN
Endereçada ao MeTheOros:
ResponderEliminarEvita de te encontrares
com um castro laboreiro
que te rasgava o taseiro
sem tempo para pensares!
JCN
Duas desalminhas (um lesma caquético com ares de antónio aleixo das berças, e uma fechadura avariada e ferrojenta com um pedaço da chave lá dentro) que estão mesmo bem um para a outra.
ResponderEliminarCoitadinhos dos meninos tristes!
Fiquem pr'aqui na traulitada...
Entretenham-se, já que nada mais parecem ter para fazer...
(O que me custaria menos seria bloqueá-los. Apagar este vosso lixo, nem me dou sequer já ao trabalho. Idiotas!)
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarCorrijo, na minha última quadra, a gralha "taseiro" por "traseiro", que é a parte anatómica onde, em sentido descendente, a coluna vertebral troca de nome, com larga sinonímia! JCN
ResponderEliminarAí vai, para rematar em jeito de verónica:
ResponderEliminarA diferença que existe
entre mim e o Aleixo
é a mesma que consiste
entre uma pedra e um seixo!
JCN
Cara Senhora, não deixo
ResponderEliminarde constatar seu talento:
trabalhe para com tento
da pedra fazer um seixo!
JCN
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarBrindando pela concórdia,
ResponderEliminarnesta quadra queira ver
o jeito de me bater
à luz da misericórdia!
JCN
Tenho uma forma castiça
ResponderEliminarde na quadra me bater,
nunca abandonando a liça
antes de alguém me vencer!
JCN
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarSuponho, cara Senhora,
ResponderEliminarque pôs à mostra o seu rosto,
o que me causa desgosto
por tão-só sabê-lo agora!
JCN
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarNesta sua Poesia,
ResponderEliminarde quadras unicamente,
transparece a sua mente
que, de facto, me extasia!
JCN
Nos jardins da Alegoria
ResponderEliminarse encontram todas as almas
que brandindo as suas palmas
prestam culto à Poesia!
JCN
caro Castro Nunes
ResponderEliminarcoisas tão bonitas nos seus escritos, nas suas quadras
uma série que começa em:
um pensamento profundo
um desejo de verdade
...............
cheio de preciosidades poéticas que me escuso de citar. Mas a produção em massa, em catadupa, não pode deixar de implicar o abaixamento de qualidade.
pelo respeito que me merece, deixo minha resposta a uma quadra sua
:
mesmo com categoria
quem entrar em discussões
ao derrubar a fasquia
pode rasgar os calções
com um grande abraço de admiração pelo seu trabalho
Caríssimo Amigo Platero:
ResponderEliminarTem carradas de razão
nos reparos que me faz:
por um nada se desfaz
a melhor reputação!
JCN
Vou pôr em prática a sério
ResponderEliminaro conselho que me deu,
evitando o despautério
em qualquer poema meu!
JCN