terça-feira, 20 de setembro de 2011

DO OUTONO

Cantam as árvores
despidas de vento;
nas asas das aves
voa
para longe
o
Estio.
As folhas
adormecem a terra.
Tíbio, o Sol
caduca o Verão.
Brando o calor,
no Outono tinto
colhido em cachos.
No vagaroso impregnar,
o áureo odor,
silencia.
No leito de Morpheu,
suspende a vida.
Ainda demora
que a Terra expire.
(Sentir e Ser - 2011)

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