sábado, 14 de maio de 2011

RIO de NADA


há que ter cuidado

não és novo

és um rio cansado

próximo da foz


já quase Mar

já quase nada

manso rio anónimo

onde raro chega

a enxurrada


não és tu que matas

para trás ficou

o ímpeto das ondas

próximo do Mar

és uma toalha

de esconder cadáveres

4 comentários:

  1. já quase Mar, já quase nada
    manso
    rio anónimo

    Muito bonito, Platero
    já quase tudo!
    beijo

    ResponderEliminar
  2. se não nos elogiarmos mutuamente estamos perdidos.

    Fica meu e-mail para conversar:
    asaias@sapo.pt

    beijo

    ResponderEliminar
  3. Coelecanto

    parabéns a quem

    ao poema
    ou
    a mim?

    abraço

    ResponderEliminar