domingo, 17 de abril de 2011

quando era rapaz novo, os homens e as mulheres eram-me feios,
as árvores só serviam para nos esconder a pila, os rios eram a
transparência do sono, as velhas sonhavam sem serem vistas, 
e a morte tinha um toque rosáceo. quando era rapaz novo, os poetas
punham-se às escuras para ver que cor era o mar, o meu pai falava com os pássaros e cada prostituta tinha uma história sobre bonecas. 
os automóveis eram todos eróticos, a primavera tinha um 
sabor amargo, o amor caminhava cego e, quem o escrevesse, morria.
agora sou rapaz velho e, tudo que era continua a ser, excepto
o porquê das árvores.

10 comentários:

  1. porque era ontem sonhei contigo rapaz, escondendo o olhar, falando entre dentes, o porquê das árvores. antes que o ontem aconteça outra vez, deixa-me segredar que o porquê pouco importa, é mais uma forma que tenho de te lembrar rapaz.

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  2. gostei

    e os cães- por que levantam a perna quando as abordam para mijar?

    diz-se que é para evitar que lhes tombem em cima e os esmaguem

    abraço

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  3. Paladar

    quando posso ouvir mais poemas teus ditos por ti?
    envia, se tiveres

    beijo

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  4. Platero
    eu sou um disparate quando falo!
    beijo

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  5. não fique triste

    eu mesmo sem falar sou disparate

    outro

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  6. Este comentário foi removido pelo autor.

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  7. Fausta

    foi preciso o meu amigo regressar
    para reanimar o Blog

    seja pois BENVINDO - em vez de FAUSTA

    ou neFAUSTA?

    abraço amigo

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  8. Poet-tree

    i fear that i shall never make
    a poem slippier than a snake
    or oozing with as fine a juice
    as runs in girls or even spruce
    no i wont make not now nor later
    pnomes as luverlee as pertaters
    trees is made by fauns or satyrs
    but only taters make pertaters
    & trees is grown by sun from sod
    & so are the sods who need a god
    but poettrees lack any clue
    they just need me & maybe you...

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  9. Triste que é a visão do passado, como se nunca o tivéssemos vivido; a razão disso, as mais infantes perguntas que já foram as respostas do nunca as haver respondido.

    abraço aos comentadores, e ao poeta.

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  10. Este comentário foi removido pelo autor.

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