(Pintura de Franz Becker-Tempelburg (Alemanha, 1876 — ?
óleo sobre tela, 61 x 61 cm)
(Gentilmente dedicado a todos os "Serpentinos" - incluindo a Fausta -
(c) Om o desejo de uma Páscoa Feliz.)
Ilumina as palavras até que desapareçam
Só então as lerás na combustão dos lírios.
Ler é ampliar o Silêncio, torná-lo eterno.
Expandido e implodido na alquímica flor
do verbo e do sentido.
Cega a luz comburente dos astros
Desapareces do outro lado do jardim.
No avesso anverso dos versos
Deixas de ver. Já não és o que és.
Apareces mais tarde, diligente,
A fechar a luz à noite queimada.
gostei
ResponderEliminargrato pelo poema
e pela SUA roupa
-que devia ser de Primavera
e é
de Inverno
Platero;)
ResponderEliminarGrata.É uma Primavera alemã,um bocadinho mais compostinha, mas não deixa de ser Primavera.
Pois... por morrer uma andorinha...
Uma boa Páscoa, mesmo com um clima chuvoso, como agora está aqui.
P.S. Tenho um casaco vestido, mas não tenho um vestido-casaco :)))))
Beijinho.
bem como eu
ResponderEliminarque ando de calças
e o meu nome é
SAIAS, imagina
bjo
Sei. Os deuses devem andar loucos!:) Já experimentaste trocar? Eu dizia: - Como tem passado Sr. Calças? e tu respondias, com alguma vaidade: - Já reparaste no detalhe da minha saia nova?
ResponderEliminarDepois dos cumprimentos, podia-se falar um bocadinho de poesia, de hortelã e de bichinhos verdes muito brilhantes.
Beijinho, Platero.
P.S. Reitero do desejo de uma feliz Páscoa e feliz Primavera,
Saia uma mais Primavera, se faz favor! :)))
Páscoa Feliz!
ResponderEliminarAbraços
Abraço. Sigo com as Aves em direcção ao Mar. Levo-vos comigo, Amigos. Trago chuva e vento nos cabelos, de regresso.Levo Saudades.
ResponderEliminarBeijo
Gostei muito, nenhumnome. Uma Páscoa muito Feliz, plena de Asas e de Mar :)
ResponderEliminarMuito grata, Isabel.
ResponderEliminarDesejo para si, em dobrado, uma Páscoa pacífica e serena.
Irei ver as gaivotas e a espuma chegar aos jardins da alma.
Pausadamente, como quem respira profundamente, como quem se lembra.
Saúde.
Afinal, talvez diligente, talvez apenas tolerante para com certa implosão própria, apareço mais cedo, do que mais tarde. [Atraso-me sempre nas imprecipitações]... A abrir a luz trémula dos dias, que se queiram ressurrectos, perdão, insurrectos.
ResponderEliminarAbram-se, pois, os túmulos da boca, que se cala a desoras sempre, e dê-se uma mão à outra (como se se fosse maneta de sentir), para o apocalíptico re[en]contro de sentido[s]- quiçá a pior, isto é, a melhor e mais gloriosa forma de [in]sensatez.
:: Quanto a páscoas, cada um tem a que (se) queira: que o seja em si, ou tão-só no coitado do carneiro inocente ou no folar dos ovos de colombo, é que algo pode porventura mudar, ou então… nada muda... ::
(O sepulcro deve ser frio, nenhu.M.nome. Para que haja manhã eterna e ser um outro o espanto, que não o de Madalena - santa talvez, mas algo ... apardalada: do tão cedo, do choro tanto, da delongada vigília, e de outras jardinagens a tresandar a lírios do vale ...)
Bem, e agora, vou ler[-me]: em alvoroço de meus muitos silêncios que não são Silêncio.
Beijo. Só um.
(Como Judas. Que não sabia o que sabia saber. Ai...)
Obrigada pelo poema e pela pintura.
ResponderEliminarBeijos a todos, uma Primavera Feliz. Mesmo chuvosa, mesmo tímida por agora, é sempre uma Primavera.
Exmo. Senhor do “Kispo” branco :)
ResponderEliminarMeTheOros,
Cheguei, vinda do sepulcro frio, meio apardalada com o que leio, entre silêncios que mal me vêem e luzes que mal me acordam. Será que já ressurectou O Insurrecto?
Calem-se as vozes nos túmulos da boca e dê-se a mão maneta à estropiada outra no sentir-se apocalipticamente sagrado recont[r]o [in]sensato de leituras de “evangelhos” outros. Magdala emudece de espanto, sim, na palavra ouvida dos lábios de Jesus: boca na boca, ouvido no ouvido, no fogo que não queima, mas está sempre aceso.
Não creio que esteja frio no sepulcro, MeTheOros, mas, antes, como diz, lá seja “manhã eterna”. Fogo eterno. Fogo e Rosa.
A Páscoa, cada um viva a sua, intensamente, como deve ser vivida.
Grata pelo beijo, Judas, Creio que sabia o que sabia saber.
(Quanto à parábola dos lírios… é como sabeis… nus… e sem porquê… "Olhai os lírios do campo: não trabalham nem fiam. E eu vos digo que nem Salomão com toda sua glória se vestiu como um deles"…)
Grata, nobre MeTheOros.
(Permita-me apenas uma nota de desapontamento que é um perguntar sem querer saber: o “tresandar” dos lírios era alguma manifestação de desagrado por esses seres ou por Maria Madalena, que apesar de Santa… era dada à jardinagem?)
Beijo fidelíssimo.
Glimpse,
ResponderEliminarGrata pelo desejo de Feliz Primavera.
Também por ter gostado do poema e da pintura.
Sempre um prazer.