Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
para Saudades - que tem estado com febre - DESENHAR UM CAVALO
Montar esse cavalo na febre dos cabelos/ Chamar-lhe o insondável bosque/ luz dilacerada/ Sol a pique montado/ Sem rumo cavalgado/Chamar-lhe Sem Nome/ E ainda assim soltá-lo/ para que voe ou suspendido salto/ Entre um rumor de brisas se desenhe a nuvem/ Que aos pés do cimo dos céus/ Guarde/ Em si mesmo o trote e o galope/ De tão aventurado riso/ Ou flauta ardente.
(Saiu assim, mais rápido do que a luz, este fulgor que me trazes. Em agradecimento.)
Grata, grata, por esse belíssimo desenho. Não o estrago, aperto-o na mão, que não é meu. Que nem é minha.
Beijinho. Agora estou fanhosa, mais do que febrosa... não ranhosa, que isso não é estado de poeta!
Comovida, com(o)vida, agradece.
ResponderEliminarMontar esse cavalo na febre dos cabelos/ Chamar-lhe o insondável bosque/ luz dilacerada/ Sol a pique montado/ Sem rumo cavalgado/Chamar-lhe Sem Nome/ E ainda assim soltá-lo/ para que voe ou suspendido salto/ Entre um rumor de brisas se desenhe a nuvem/ Que aos pés do cimo dos céus/ Guarde/ Em si mesmo o trote e o galope/ De tão aventurado riso/ Ou flauta ardente.
(Saiu assim, mais rápido do que a luz, este fulgor que me trazes. Em agradecimento.)
Grata, grata, por esse belíssimo desenho. Não o estrago, aperto-o na mão, que não é meu. Que nem é minha.
Beijinho. Agora estou fanhosa, mais do que febrosa... não ranhosa, que isso não é estado de poeta!
fiquei com os olhitos húmidos
ResponderEliminarobrigado por tanto
Um dia
sem que ninguém dê por isso
as palavras se encontrarão
para desenhar caminhos
beijinho ex-febril