Anuncio ao mundo a minha guerra
As minhas palavras de ponta e mola
O meu sangue que não é sangue nem é coisa nenhuma
Os meus poemas imperfeitos mais que imperfeitos
A música que não passou por boca alguma
Anuncio aos céus que saio daqui sem algemas
Que o ridículo aqui sou eu
A abrir portas
A fechar portas
A abrir e a fechar portas
Roubar aos mortos o que a vida nos roubou
Para no fim dizer a cantar e a sangrar
Com as mesmas águas que me fizeram nascer
Que as minhas lágrimas têm direitos reservados
E que nenhum Deus breve (ou tonto)
Pense fazer chuva com elas!
Isto deve ser um excerto da próxima encíclica do papa, não será?
ResponderEliminarDepois de um papa peregrino, que gostava de jeans e de ganga, temos um papa "poetino", que tem sapatinhos de marca à capuchinho vermelho e usa rendinhas por tudo quanto é lado.
A primeira metade de todos os versículos é mais teo-lógica; a segunda, em regra, é mais ... teo-cómica.
Abraço, Flávio!
(Don't blame me this!)
Gostei.
se MeTheOrUs gostou
ResponderEliminarqual poderia ser a minha sensação?
Gosto, claro
abraço