Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
-amigos-
Não é ainda a pele,
Apenas um rumor de lã nas camisolas,
um recado a lembrar tardes no feno,
linho lavado,
o sol mordendo um rio pela manhã,
assim é a distância entre a minha mão e o pessegueiro.
Na estrada,
as flores demoram-se até às laranjas,
mas o aroma do pomar faz sede e os olhos cegam,
na promessa de gomos novos e doces,
os mais doces.
Talvez por isso se continue a viagem,
sem olhar para trás.
Maria Do Rosário Pedreira
Antes de seguir viagem,sinto o aroma deste pomar,levo comigo desejo de retornar.Gosto vir aqui.Beijos
ResponderEliminarANAEDERA
ResponderEliminarBoa escolha de poema
Boa foto de Bonsai
tenho pena
de não ter pomar
igual ao do
poema
Acho que tens,
ResponderEliminarTemos todos.
Muito bonito. Ficou cá dentro, suspenso :)
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarOlhando agora com mais atenção para a imagem, é uma romanzeira ou um dióspireiro?
ResponderEliminarSeja como for, o poema é doce, tal como toda a fruta que nasce nesse pomar.
Abraços
Rui,
ResponderEliminaré uma macieira!