As árvores são seres extraordinários: nascem, vivem e morrem de pé.
Contudo, muitas há que tombam apunhaladas à traição pela moto-serra, derrubadas pela fúria das intempéries, ou simplesmente mutiladas e sacrificadas em nome dos mais extravagantes caprichos humanos. Mas as que conseguem sobreviver a todas estas adversidades, mesmo quando já estão doentes ou fragilizadas pelo tempo, permanecem de pé até ao derradeiro instante do seu ciclo de vida
E mesmo depois de já terem perdido há muito tempo toda a força vital, de ramos secos e nus, mantêm intacta a sua ancestral dignidade. É assim que eu, quando um dia o meu tempo também chegar ao fim, gostava de morrer: de pé, como as árvores.
Montemor-o-Novo, Julho 2010 |
não pense em morrer
ResponderEliminar-nem de pé nem deitada
senhora não passa ainda
de um chaparro
Também comungo dessa opinião- Essa Dignidade das Árvores É Sublime!
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