Creio que podia regressar e viver com os animais, são tão plácidos e autónomos,
Fico a olhar para eles longamente.
Não se impacientam, não se lamentam da sua condição,
Não jazem acordados no escuro a chorar os pecados,
Não me maçam com discussões sobre os seus deveres para com Deus,
Nenhum está descontente, nenhum sofre da mania de possuir coisas,
Nenhum se ajoelha perante o outro, nem ante os antepassados que viveram há milénios,
Nenhum é respeitável ou infeliz à face da terra.
Walt Whitman, Canto de mim mesmo, Lisboa, Assírio e Alvim, 1992, XXXII, pp.78-79
os seres do silêncio.
ResponderEliminarPois bem
ResponderEliminargosto deles mas tb de Withman
já tenho acordado com javalis à porta, ou perdizes banqueteando-se com restos de comida dos gatos.
Um tiro de caçadeira nelas e teria garantidas duas ou três deliciosas refeições.
dois disparos contra ele - mesmo sem sair de casa - e teria carne para meia-dúzia de meses.
assim não aconteceu, e felizmente ainda não morri de fome
abraço
deve ser bom esse lugar onde moras
ResponderEliminarPaladar
ResponderEliminarvivo num Monte alentejano - junto de ribeira. No Inverno é um pouco agreste
beijinho
bem... vê lá se me dás um tiro quando me banquetear com os restos dos teus gatos... ainda me confundes com um saca-rabos!
ResponderEliminarque abundam por aqui.
ResponderEliminarmais as colegas raposas
os saca-rabos são semelhantes aos elefantes. É giro. E hás-de saber porquê:
pela forma como se deslocam em "manada"
-correndo sempre, pegando o rabo do parceiro da frente, não é?
burguesia da Serpente é que não sabe nada disto
abraço
Antes que chegue o Inverno convida-nos a saborear essa natureza
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