A CASA AMARELA
há uma casa amarela
e nela uma janela
e à janela da casa
um velho rosto- argila
à janela do rosto
uma poalha rala
restos do fino pó
do rodapé da Vila
e a casa e o rosto
são uma coisa bela
chapa de fogo vaga
sob um azul viril
e tudo aqui é calmo
e tudo aqui é belo
neste quadro amarelo
que faz sede e respira
não mais do que a tua pequena/grande estória da louca e do editor
ResponderEliminartb ninguém aceitaria editar cem poemas "lindos" como o meu "Verão em ORIOLA"
nem com o peso de beleza do nome da Aldeia
de que vale a revolta se formos todos internados a gritar pela estória!
ResponderEliminarao menos ficamos juntos - os doidos, alucinados que amam a vida!