Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
sábado, 14 de agosto de 2010
Quando te leio aprendo um poema quando dizes adeus esqueço de mim
amanhã, se vieres aprenderei outro, outro e outro enquanto existir amanhã.
hoje, o caracol enrola-se na parede do meu quarto enquanto escreves um novo poema.
mesmo quando não digo nada
ResponderEliminarsabe
que acho
lindo
beijinho
Obrigada, Platero
ResponderEliminarque bom saber de ti, beijinho
quando te leio
ResponderEliminardesaprendo
a prosa da vida
quando dizes
olá
relembro-me
ontem vieste
desaprendi-me
do mesmo
outro
não existirá
amanhã
o sol fulge
na erva
o caracol
passa
Kant tapou o sol
ResponderEliminare ficou às escuras
Nietzsche olhou-o
nos olhos e ficou cego
mas que raio:
bastava-lhes comprar uns
óculos de sol!
óculos de sol
ResponderEliminarcomo aqueles que Tilopa usava
quando junto a seu eremitério
banhos-de-sol tomava
vem meu amor!
ResponderEliminarsubamos a montanha
e cantemos juntos
o sol que nas trevas
resplandece:)
beijos
caminho ao teu lado, Kunzang Dorje
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