domingo, 28 de fevereiro de 2010

num dia cinzento lembrar j. afonso (para clarear)

'muitos sóis e luas irão nascer
mais ondas na praia rebentar
já não tem sentido ter ou não ter
vivo com o meu ódio a mendigar

tenho muitos anos para sofrer
mais do que uma vida para andar
bebo o fel amargo até morrer
já não tenho pena sei esperar

a cobiça é fraca melhor dizer
a vida não presta para sonhar
minha luz dos olhos que eu vi nascer
num dia tão breve a clarear

as águas do rio são de correr
cada vez mais perto sem parar
sou como o morcego vejo sem ver
sou como o sossego sei esperar'

15 comentários:

  1. Ó pá! isto sem música... não vale a ponta de um corno! JCN

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  2. nunca é demais lembrar.
    Com ou sem chuva

    abraço

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  3. Com chuva ou sem chuva, música e voz à parte, continua a não valer a pontqa de um corno, poeticamente analisando. Uma sensaboria... de ocasião! JCN

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  4. Corrijo a gralha "pontqa" por "ponta", reduzindo-lhe o tamanho. JCN

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  5. corrige-te... a ti, meu palhaço de circo!

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  6. ó pá jcn, os verdadeiros poetas trazem a música no pensamento. deste um tiro no pé. qualquer dia vais ao fundo.
    aguenta-te

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  7. Antes palhaço de circo... que de TVcabo! JCN

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  8. Vamos a isso, pá! Conheces as regras? Palavra contra palavra; verso contra verso; poema contra poema. Sem viseira. A alma a descoberto. Serve? JCN

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  9. De tintas trocadas
    um belo quadro.
    De cinco fiadas
    uma encharcada.


    Aguas paradas.

    De fel e Negro
    Viu-se o Monstrengo.

    :)

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  10. .

    Sentado em cima da sela ou Deitado sobre o solo ?

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