Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Momento
No desaparecimento dentro do que finda está o Absoluto.
O Todo é o Nada, antes; e o nada depois... Mas o Todo sempre permanecerá na Impermanência de si mesmo, para que a ilusão se renove nas formas cambiantes do tempo.
No fim só Ele existe.
Pois acredito, segundo o dito:
O que é não precisa ser provado, e o que não é pode ser provado.
Esta é a fundamentação lapidar da Maya Budista e Vedantina.
Mudo e desolado cenário e a vida que passou pousada no tempo com o vento mudou, desapareceu, e outrora fui eu e tu e o alento, e de nós o sustento e proveito e o peito e o amor e a carne e o corpo e tudo o que em nós se fundiu deu na margem que o rio pariu e do fio só já sobra o frio e do frio vem a doce explosão e agarras o mundo com a mão e de tudo o que és te libertas e és nada e és tudo e despertas e em ti a realidade inspiras, para ti tudo atiras e rejeitas e quebras e tudo sabes vazio, aparente e sem regras tudo crias, inventas, imaginas e pensas e em ti a maré que vês moves, e é em ti que chove e em ti, dentro, brilha e brilha o brilho nas rochas e trilhas os trilhos sem tochas, teus pés descalços nas poças nas poças, pisas as poças, e o que pisas é tempo e és o antes e o depois e um eterno agora és para sempre, e és sempre mar de gente, és as gentes a aurora, os teus cabelos, rubro rosto de fogo, vitória e da vida a nascente, mais que a história, para lá do além és bem dentro, interior, és bendita, bendita, és glória.
Também aqui me sento e respiro. Sinto-me em paz por ser o momento, sinto-me bem, sem lher dar nome de qualquer coisa. Esse momento em que desapareço é o Absoluto em que estou sem mim.
olha,olha... um observador (im)parcial,jt. a querer dizer é impreterivel a existência de um fora(do sujeito), parece consensual. mas sabemos de tantas coisas que já foram consensuais.
Sujeito Absoluto só existe mesmo Um. Salvo Baal Bey e Baal Mirah, mas isso será mesmo outro caso, que não vem ao caso casar com o descasado verso no verso do UNO...
O Todo é o Nada, antes; e o nada depois...
ResponderEliminarMas o Todo sempre permanecerá na Impermanência de si mesmo, para que a ilusão se renove nas formas cambiantes do tempo.
No fim só Ele existe.
Pois acredito, segundo o dito:
O que é não precisa ser provado,
e o que não é pode ser provado.
Esta é a fundamentação lapidar da Maya Budista e Vedantina.
Mudo e desolado cenário
ResponderEliminare a vida que passou
pousada no tempo com o vento
mudou, desapareceu, e outrora
fui eu e tu e o alento, e de nós
o sustento e proveito e o peito
e o amor e a carne e o corpo
e tudo o que em nós se fundiu
deu na margem que o rio pariu
e do fio só já sobra o frio
e do frio vem a doce explosão
e agarras o mundo com a mão
e de tudo o que és te libertas
e és nada e és tudo e despertas
e em ti a realidade inspiras, para ti
tudo atiras e rejeitas e quebras
e tudo sabes vazio, aparente e sem regras
tudo crias, inventas, imaginas e pensas
e em ti a maré que vês moves, e é em ti que chove
e em ti, dentro, brilha e brilha o brilho nas rochas
e trilhas os trilhos sem tochas, teus pés descalços nas poças
nas poças, pisas as poças, e o que pisas é tempo
e és o antes e o depois e um eterno agora
és para sempre, e és sempre mar de gente, és as gentes
a aurora, os teus cabelos, rubro rosto de fogo, vitória
e da vida a nascente, mais que a história, para lá do além
és bem dentro, interior, és bendita, bendita, és glória.
Torrencial inspiração... ou conversa fiada?--- JCN
ResponderEliminarAqui, descanso...
ResponderEliminarTambém aqui me sento e respiro. Sinto-me em paz por ser o momento, sinto-me bem, sem lher dar nome de qualquer coisa. Esse momento em que desapareço é o Absoluto em que estou sem mim.
ResponderEliminarAgora, neste instante, visito-te, Luiza! Sabe-me bem!
O absoluto estará?
ResponderEliminarSe não estiver não será Absoluto.
ResponderEliminarTudo teve e terá um origem e só essa origem é.
Eu acredito só nisso como Pensamento do Eterno.
O resto são de talhes, como disse Einstein.
olha,olha... um observador (im)parcial,jt. a querer dizer é impreterivel a existência de um fora(do sujeito), parece consensual. mas sabemos de tantas coisas que já foram consensuais.
ResponderEliminarÉ a vida!
ResponderEliminarLuxo. Lixo.
ResponderEliminarFilinha indiana.
ResponderEliminarSujeito Absoluto só existe mesmo Um.
ResponderEliminarSalvo Baal Bey e Baal Mirah, mas isso será mesmo outro caso, que não vem ao caso casar com o descasado verso no verso do UNO...