Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Guerreiro
"Nada há que me domine e que me vença
Quando a minha alma mudamente acorda.
Ela rebenta em flor, ela transborda
Nos alvoroços da emoção imensa.
Sou como um Réu de celestial sentença,
Condenado do Amor, que se recorda.
Do Amor e sempre no Silêncio borda
De estrelas todo o céu em que erra e pensa.
Claros, meus olhos tornam-se mais claros
E tudo vejo dos encantos raros
E de outras mais serenas madrugadas!
Todas as vozes que procuro e chamo
Ouço-as dentro de mim porque eu as amo
Na minha alma volteando arrebatadas."
João da Cruz e Sousa
Belo post, Anaedera!
ResponderEliminarGostei da imagem e do poema.
A nossa alma já se prepara para voltear "arrebatada". Redivivo!
Também somos "guerreiras", fiéis do Amor e da Saudade!
Eu sou!
Um abraço.
Olá Saudades, um abraço então, nesta nova batalha serpenteada de palavras e intenções.
ResponderEliminarE quem não é, "saudadesdofuturo"?!... JCN
ResponderEliminarSó o que tem qualidade vinga e permanece. Indefinidamente. Uma vez mais nos confrontamos com um desses raros casos: a suprema expressão da emotividade. Intemporal. Quem diz que o soneto
ResponderEliminaré peça de museu... para arrumar na prateleira? JCN
Ter qualidade...
ResponderEliminarSer qualidade.
Vingar e permanecer será consequência de que tipo de qualidade?
ResponderEliminarSer qualidade, por vezes, é não vingar nem permanecer.
Qualidade... não é mais que qualidade: ou se tem ou se fica a olhar para o balão. Não vale a pena dar voltas ao miolo. Nem às palavras. Qualidade é qualidade... e nada mais. O resto... é lixo, que o tempo se encarrega de levar para o aterro sanitário. JCN
ResponderEliminarlá nos encontraremos.
ResponderEliminarA qualidade, Fausta, começa por se escrever com limpidez e correcção. Escrever com qualidade é, antes do mais, pensar com clareza e ter as ideias arrumadas. Sem isso, tudo sai torto ou retorcido, aos ziguezagues. Como há-de aprender latim, sem primeiro dominar o português? JCN
ResponderEliminarTu serás o que leva o curriculum no papiro da lapela. Eu serei a menina do ecoponto.
ResponderEliminarSei que escrevo mal. Devia ter tido um avô assim... Mas não tive. E já entardeceu.
ResponderEliminarO mal, ó Fausta, é questionar a qualidade alheia! JCN
ResponderEliminarSempre fui invejosa. É o defeito de quem vive no meio de génios.
ResponderEliminarTem bom remédio: corra com eles! JCN
ResponderEliminarE aguenta-se?
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