Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
folhinhas
“Dou-te um nome de água
para que cresças no silêncio.
Invento a alegria
da terra que habito
porque nela moro.
Invento do meu nada
esta pergunta.
(Nesta hora, aqui.)
Descubro esse contrário
que em si mesmo se abre:
ou alegria ou morte.
Silêncio e sol – verdade,
respiração apenas.
Amor, eu sei que vives
num breve país.
Os olhos imagino
e o beijo na cintura,
ó tão delgada.
Se é milagre existires,
teus pés nas minhas palmas.
O maravilha, existo
no mundo dos teus olhos.
O vida perfumada
cantando devagar.
Enleio-me na clara
dança do teu andar.
Por uma água tão pura
vale a pena viver.
Um teu joelho diz-me
a indizível paz.”
Teu Corpo Principia, de António Ramos Rosa
Quando é que acaba?!... JCN
ResponderEliminarEm claras nuvens me vou
ResponderEliminarCanto a todo o mundo
Da pergunta que deus fez.
Um amor profundo.
Amar outra vez
Como o sol a terra
O mar á lua
Na tua companhia vou.
Sorriu de novo.
Num universo de luz
A brilhar
Estrela
Um suspiro de liberdade.
Em suspenso presente
Me dou.
Em alegria me vou.
E nós em tristeza... ficamos. JCN
ResponderEliminarFazer de novo, sempre!
ResponderEliminarRenascer o sonho,
Simplesmente sorrir, como algo eterno
Dentro da luz do próprio sol,
Pois verdadeiramente nunca ninguém se deu, como nada acabou!
Folhinha
ResponderEliminar:)