terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

2 comentários:

  1. Um dos meus ídolos... sem pés de barro! Ouro-de-lei. JCN

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  2. RIMBAUD

    Quem rei não foi, Poeta, vez alguma
    numa manhã que fosse ou numa tarde
    ainda que sem pompa nem alarde
    em trono imaginário de ouro e bruma?!

    Quem não bebeu, Poeta, na existência
    com Satanás a taça do pecado
    e não brindou com Deus, regenerado,
    após longa e penosa penitência?!

    Quem como tu, Poeta, não sofreu
    o anátema cruel da maldição
    optando pelo inferno em vez do céu?!

    Só que nenhum de nós teve a coragem
    de sorver a cicuta, à tua imagem,
    em plena graça de "iluminação"!

    JOÃO DE CASTRO NUNES

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