Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
Um dos meus ídolos... sem pés de barro! Ouro-de-lei. JCN
ResponderEliminarRIMBAUD
ResponderEliminarQuem rei não foi, Poeta, vez alguma
numa manhã que fosse ou numa tarde
ainda que sem pompa nem alarde
em trono imaginário de ouro e bruma?!
Quem não bebeu, Poeta, na existência
com Satanás a taça do pecado
e não brindou com Deus, regenerado,
após longa e penosa penitência?!
Quem como tu, Poeta, não sofreu
o anátema cruel da maldição
optando pelo inferno em vez do céu?!
Só que nenhum de nós teve a coragem
de sorver a cicuta, à tua imagem,
em plena graça de "iluminação"!
JOÃO DE CASTRO NUNES