Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Ser
"Se todo o ser ao vento abandonamos
E sem medo nem dó nos destruímos,
Se morremos em tudo o que sentimos
E podemos cantar, é porque estamos
Nus em sangue, embalando a própria dor
Em frente às madrugadas do amor.
Quando a manhã brilhar refloriremos
E a alma possuirá esse esplendor
Prometido nas formas que perdemos."
Sophia de Mello Breyner Andresen
Gente fina... é outra coisa! JCN
ResponderEliminarBelíssimo, poema e imagem!
ResponderEliminarOu não fosse de quem é! JCN
ResponderEliminarPor favor senhores! não me envergonheis...mas ainda bem que ainda consigo fazer alguma beleza aos olhos de alguém!
ResponderEliminarObrigada
Se...
ResponderEliminar... nem sempre conseguirmos esta proeza,
podemos sempre regressar a Sophia e lembrarmos que sim,
é possível "ser" assim
:) Gostei muito*
Lindo poema. Linda imagem. Tudo que se acrescente é excesso! Obg
ResponderEliminar"Belíssimo" é a marca da casa! JCN
ResponderEliminarSOPHIA
ResponderEliminarO que quis ela foi
nos versos que escreveu:
por isso não morreu
nem o tempo a destrói.
JCN
Noutra métrica:
ResponderEliminarO que ela quis ela foi
nos poemas que escreveu
e por isso não morreu
nem coisa alguma a destrói!
JCN