O meu coração, ó divino!
É como o cego na estrada:
metade caminho, metade raio;
Metade busca, metade sossego.
E o teu corpo e alma, ó bem-amado!
são como a árvore do bosque
E a sua sombra:
Metade real
Metade Saudade.
É como o cego na estrada:
metade caminho, metade raio;
Metade busca, metade sossego.
E o teu corpo e alma, ó bem-amado!
são como a árvore do bosque
E a sua sombra:
Metade real
Metade Saudade.
Querida Saudades,
ResponderEliminarmergulho nas águas geladas de inverno
(como mergulho sempre, mesmo quando as águas são quente e estamos no verão da vida)
e leio estas metades todas.
Acredito nelas como metades que são. Não as vejo como opostas.
Tenho saudades de deixar gotas de Mar* para ti e outros amigos.
Hoje deixei :)
beijinhos*
Grata, Sereia.
ResponderEliminarVês bem que não são opostas. Em verdade... nem são metades.. nem partes. São o todo que cada um, na parte que é, derrama sobre o mundo.
A água que te sumerge, emerge-te também, em Saudade. Árvore e sombra, sombra que é árvore do avesso de ser. Árvore que é sombra do verdor de Ser.
Sereia e Mar: as gotas que mandas hão-de voltar ao mar. Porque sim!
Grata por este passeio e mergulho no mar (contigo não tenho medo, Sereia!) contigo que dominas o elemento, eu que o adoro e me fascina do mesmo modo que me "abisma".
Umas gotas que guardo, para semear também a Tristeza que tenho nesta Alegria da tua vinda, Sereia.
Saudades
Lindo como sempre
ResponderEliminar:
metade sol, metade vontade de o guardar
Platero: Para ouvir por inteiro, não metade:
ResponderEliminarhttp://www.youtube.com/watch?v=RLSP_GvaErM
Um beijo.