Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
Ainda que a minha boca estivesse cosida ao silêncio, não poderia deixar de olhar nos olhos a sonrancelha deste olhar. E num olhar assim, querer adormecer... ou morrer.
Linda, linda, Rui. Que Saudades tinha já de si e das suas belas fotografias e "falas", "Poeta da Montanha"!
Caro João, …Árabe… (uma resposta sucinta a uma também curta e objectiva pergunta, legível, clara, lacónica) no entanto, muito provavelmente mal-interpretadamente falando parece-me desenquadradíssima a quadra que aqui oferta, desabafo em rima peremptório de algum contínuo mau estar que possa sentir ao visitar um espaço que mais não é do que um pleno local partilhado por todos os demais que ilustram o insituado algures entre imagens e pensamentos, por dentro e no fora deles, e por isso, perdidos e achados ao rés do limiar dos espaços na mesma infinitude. Enquadrado no que pretende e reafirma digo, respeitosamente, não são estes os meus dentes, são as pobres palavras do humilde trabalho que entre pares para todo-o-mundo e a si dedico no que demais belo o translado aclama. É esta uma janela própria em que se permeia e se transduz no imago brilho em ser-se ninguém a ampla extensão das expressões. Retirando o caixilho em que emoldura o que afigura rogo-lhe para que assista, e advogue, à luz do trabalho do próximo vendo-o e tendo-o como seu, bom ou qualitativamente inexpressivo, o peso das horas a fio sem noção do gotejar entre os intervalos do tempo para um despojamento da criação, uma dilecção ao sentido, para que os restos fátuos da arte em cada um se quedem propriedade perdida.
De uma outra forma, libertar-me-ia... faz-me ideia uma ausência, e continuo, incluso o me e o em si sem saber o por quê.
Creio abraçá-lo, e de olhar fito e aberto no seu, extremo-lhe a atenção, e envio, à proximidade em que se dista o vocábulo, a mais profunda saudação!
Linda paisagem, linda foto. E o título?
ResponderEliminarsobrancelha...
ResponderEliminarObrigado, Anaedera.
Abraço
Como que a visão da própria terra.
ResponderEliminarDelicado e bonito.
Abraço
Sânscrito ou árabe? JCN
ResponderEliminarAinda que a minha boca estivesse cosida ao silêncio, não poderia deixar de olhar nos olhos a sonrancelha deste olhar. E num olhar assim, querer adormecer... ou morrer.
ResponderEliminarLinda, linda, Rui.
Que Saudades tinha já de si e das suas belas fotografias e "falas", "Poeta da Montanha"!
Abraço de Saudade!
Ressalvo, evidentemente, a palavra "sobrancelha", não a estranha palavra que lá está.
ResponderEliminar...Árabe...
ResponderEliminarSaudades, um abraço fraterno, muito obrigado.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarTenho mais do que fazer
ResponderEliminarpara aturar as serpentes:
espero não vir a ter
efeitos maus dos seus dentes!
JOÃO DE CASTRO NUNES
Caro João, …Árabe… (uma resposta sucinta a uma também curta e objectiva pergunta, legível, clara, lacónica) no entanto, muito provavelmente mal-interpretadamente falando parece-me desenquadradíssima a quadra que aqui oferta, desabafo em rima peremptório de algum contínuo mau estar que possa sentir ao visitar um espaço que mais não é do que um pleno local partilhado por todos os demais que ilustram o insituado algures entre imagens e pensamentos, por dentro e no fora deles, e por isso, perdidos e achados ao rés do limiar dos espaços na mesma infinitude. Enquadrado no que pretende e reafirma digo, respeitosamente, não são estes os meus dentes, são as pobres palavras do humilde trabalho que entre pares para todo-o-mundo e a si dedico no que demais belo o translado aclama. É esta uma janela própria em que se permeia e se transduz no imago brilho em ser-se ninguém a ampla extensão das expressões. Retirando o caixilho em que emoldura o que afigura rogo-lhe para que assista, e advogue, à luz do trabalho do próximo vendo-o e tendo-o como seu, bom ou qualitativamente inexpressivo, o peso das horas a fio sem noção do gotejar entre os intervalos do tempo para um despojamento da criação, uma dilecção ao sentido, para que os restos fátuos da arte em cada um se quedem propriedade perdida.
ResponderEliminarDe uma outra forma, libertar-me-ia... faz-me ideia uma ausência, e continuo, incluso o me e o em si sem saber o por quê.
Creio abraçá-lo,
e de olhar fito e aberto no seu, extremo-lhe a atenção, e envio, à proximidade em que se dista o vocábulo, a mais profunda saudação!
O abraço.
Versão melhorada:
ResponderEliminarEu tenho mais que fazer
do que aturar as serpentes:
nada me obriga a sofrer
a peçonha dos seus dentes!
JCN