terça-feira, 15 de dezembro de 2009

pré-NATAL


começamos a expirar
desde que respiramos

pela primeira vez

40 comentários:

  1. Não diria tanto, Paulo

    A ideia surge a partir da noção
    (não sei se correcta)de que a respiração é uma combustão. Lenta
    mas combustão.
    Noutra versão - no meu
    "h- ortografias" até vou mais por aí
    :
    começamos a arder desde a primeira vez que respiramos.

    de resto, não se trata tanto de sabedoria quanto de não ter medo do ridículo. E isso também o devo muito a este espaço e ao seu fundador e guardião

    abraço

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  2. se pensarmos na vida como uma condenação respiramos pela primeira vez quando 'expirarmos'.
    saudações

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  3. caro Baal

    eu não sou filósofo. Nem tenho boas relações com a Disciplina. VCs têm sempre muito mais argumentos para especular:Expirar será mesmo o princípio?
    Se assim for, nada mais certo

    se ninguém se preocupa
    com as dúvidas que tem
    como vai prever à lupa
    dúvidas mais do além?

    Bom Natal, entretanto

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  4. Em toda esta confusão de narizes entre "inspirar", "expirar" e "respirar" (e porque não "transpirar"?), o BAAAL é que disse bem: indo desta para melhor, vamos começar a respirar com os entes celestiais, bebendo da sua bebida e comendo da sua comida. Como diria Socrates, seja quanto antes! Espera-nos o velocino de ouro! Remar, companheiros! JCN

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  5. boa jcn e platero, mas não posso deixar de aremessar a respectiva:
    se a filosofia é especulativa, convenhamos meus caros que se poderia disser que a poesia é 'junctativa' (mera junção de palavras, sem objectivo definido e sem compreensão possível na maior parte das vezes)
    boas festas

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  6. Quem tem dúvidas espere
    para as tirar na outra vida;
    enquanto nesta estiver(e),
    vá preparando a partida!

    JCN

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  7. A Poesia, ó BAAL, não é para se compreender, mas para nos elevar!
    "Quam terra sordet!" Sabes... quem disse? JCN

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  8. Se estivesses num campo de concentração como eu, a fazer trabalho escravo gratuitamente com a cara pintada de preto escuro, queria ver se tinhas tempo para poesia até às 5 da manhã!

    Vai mas é TRABALHAR, malandro!

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  9. não sei, mas será 'quanto me é pesada a terra', esperemos que não sejas um desses pseudo-guerreiros de desus da o. d.

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  10. Melhor ainda:

    "Quam sordet mihi tellus, dum caelum aspicio!"

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  11. Há guerreiros de verdade?
    Ainda há alguma coisa que não seja pseudo? Onde?

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  12. existem os guerreios da classe operária, a chatice é que com este índice de desemprego um dia destes não existe classe operária.

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  13. A Poesia, ó Fausta, faz-se a qualquer hora e em quaisquer circunstâncias, mesmo que se esteja em campos de concentração... a fazer pino ou de cara pintada. Foi no exílio que Camões fez os "Lusíadas". E vossemecê... que fez? Alguma coisa que se visse? Vá lá pregar aos peixes... como Santo António de Liboa! E, a (des)propósito: em que é que vossemecê trabalha? Acaso... sabe latim? Ou tirou isso de qualquer site da internet sem indicação da respectiva autoria?!... Eu lho direi... oportunamente, se estiver interessada. JCN

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  14. Caríssimo BAAL: a tradução correcta é: "Que mal cheira a terra!". Quanto à autoria, aproximou-se, mas... em sentido contrário. A minha guerra... é outra. JCN

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  15. caro jcn,
    de um site

    'qui serpentem in sinu nutrit, percutietur ab eo'
    acalenta a serpente, que ela te dará a(o) paga(o).

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  16. A terminar:

    Por mim dúvidas não tenho,
    seja qual for a maré:
    onde não chega o engenho
    há-de chegar minha fé!

    JCN

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  17. Má tradução, senhor BAAL! Vou ajudar: "Quem ao seio mata a fome a sepente e a conforta... arrisca-se a ser mordido por ela". Assim é que é. Um grande Poeta romano o disse. O saber dos tempos. Então, sim, que havia democracia a sério! JCN

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  18. Ó BAAL, não tenhas medo de, por extenso, escrever "Opus Dei". Por acaso não pertenço, com muita pana minha. Tudo o que tem qualidade me fascina! Só que a frase não foi proferida por nenhum membro dessa Congregação, mas sim da "Companhia de Jesus". Imagina quem. Grande guerreiro!

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  19. Ó Fausta, que é isso de cara pintada de "preto escuro"?!... Haverá preto... que não seja escuro? É que se puxar ao claro... cai na zona do cinzento. Parece uma charada ou uma das tais brincadeiras... do Padre António Vieira. Aí está um bom enigma... para a "saudadesdofuturo" humoristicamente deslindar com a sua habitual graciosidade! JCN

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  20. Ninguém liga ao pré- e por isso estamos condenados ao Natal...

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  21. O que é que eu fiz que se visse? (importância = visibilidade?)Se assim é, não fiz nada. Pensando bem , devo ser budista... E de Camões só tenho a pala e o braço não naufragado que me prende à fábrica onde trabalho e que tento perceber, a todo o custo, para que serve. Talvez devesse aprender latim...

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  22. Posso ensinar... graciosamente, isto é, à borla, nas horas vagas que me ficam do tempo dedicado à Poesia, noite fora... até às cinco da manhã. Todos somos escravos... de alguma coisa! De cara lavada. E consciência limpa. Dever cumprido... e reconhecido. Posso ensinar, com muito gosto. Latim, grego antigo, hebraico, sânscrito, indo-europeu (reconstituído), etc., etc. Já trabalhei... que bastasse. Mas, por uma boa causa, posso ainda dar um jeito! JCN

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  23. pois é. é o que faz não ser baptizado, quando nasci os trabalhadores recusavam-se a prestar vassalagem a aves agoirentas (padres e quejandos), assim não sei distinguir entre loyola e escrivá.
    paciência...

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  24. Porque não inclui entre as "aves agoirentas", senhor BAAL, o Dalai-Lama e quejandos?!... JCN

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  25. JCN, que tal umas aulas de latim via Net? Para não enferrujar...

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  26. Sentir-se vivo,mesmo com uma língua morta...

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  27. Ah! Ah! Ah! Ah!
    Logo vi...

    Toc... Toc... Toc... Palavras ocas como os chocolates do Pai Natal.

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  28. o jcn está reformado (fechou a loja). já nem latim tem para os sonetos.
    a goes o que é de goes, a damien(ão) o que é de damião.
    o que é um homem sem o seu 'inimigo?.
    estás 'feitais', jcn?

    boas festas

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  29. O prometido... é devido, Fausta! Após o Natal, vamos a isso, a começar pelo "rosa, rosae". Vamos fazer do latim... uma língua viva da silva! JCN

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  30. O senhor BAAL acaso imaginou que alguma vez eu fecharia a loja?!... Que ingenuidade! Estou para lavar e durar, apesar de "jubilado". JCN

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  31. JCN, a oferta é mesmo verdadeira?

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  32. OK! Latim será. Depois do Natal.

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