A Filosofia é eterna, tal como o pensamento humano. Uma potência infinita e um acto limitado.
Divino e real ao mesmo tempo, o Universo manifesta a si próprio a sua essência prodigiosa, desde as forças elementares e puramente mecânicas, ao instinto que sonha, à inteligência que observa e compara, à razão que ordena, ao sentimento que fecunda, até à contemplação e virtude dos sábios e santos.
O acesso à libertação é atingido por um esforço de santificação. Do investimento que cada homem individual fizer depende a sua evolução. O animal evolui necessariamente, mas o homem pode regredir.
A união da alma com Deus é, simplesmente, a chegada do eu à sua plena realização.
in, Antero de Quental, As Tendências Gerais da Filosofia na 2ª metade do século XIX. Cf. Paulo Borges, Filosofia em Portugal I (apontamentos de aulas).
Recordar... o evidente. Quem contesta Antero?!... JCN
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