"Não há que ser eu, mas ainda menos há que ser nós.
A cidade dá o sentimento de estar em casa.
Assumir o sentimento de estar em casa no exílio.
Estar enraízado na ausência de lugar"
- Simone Weil, La pesanteur et la grâce, Presses Pocket, 1991, p.50.
Novalis escreveu que a filosofia não era senão saudade de estar em todo o mundo em sua casa. Penso ser essa a maior aspiração dos portugueses. Há que desterritorializar o nosso sentimento de Portugal, que na verdade, pelo menos desde os Descobrimentos, não é propriamente um território, mas antes um estado de espírito, um estado de universalidade. Essa é a verdadeira Pátria, que apenas indirecta e relativamente se expressa numa terra, numa língua, numa cultura e numa história. Não perceber isso é não perceber Portugal, cuja identidade é o próprio universo.
umoutroportugal.blogspot.com
Proponho que, de futuro, se passe a dizer: "O universo é nosso!". E porque não?!... Vamos universalizar o "manguito"! JCN
ResponderEliminarHá quem nunca queira perceber nada, só para ter opinião...
ResponderEliminarSó não opina... quem não pensa! Opinar sem perceber... não é senão desconversar. Conversa... fiada! JCN
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