Ela sonhava como os rios
e no percurso das águas nasciam filhos
que mais tarde lhe vinham acordar ao mar revolto
Ela costurava os seus vestidos
com o fio de uma extensa lágrima
para depois de pronto ver-se no fim de tudo
Ela sabe que o sonho tem horas
que é o tempo fechar os olhos
e acordar primeiro que as galinhas
Mas quando fazia colares de amoras
para que os homens pudessem falar dela
era então que uma estrela lhe nascia
algures entre o sexo e o peito
Belíssimo!
ResponderEliminarE que a poesia se faça este natal no coração de todos os que são capazes de sonhar...
Abraço!
:)
Serás... um deles?!... JCN
ResponderEliminarA estrela não tinha melhor sítio... para nascer?!... JCN
ResponderEliminarQue bonito, Flávio*
ResponderEliminarSabia que bonito... é derivado de bom? JCN
ResponderEliminar