Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
questão
devemos responder ao intolerável da realidade com uma filosofia do desejo?
estão convidados a responder os que nas artes caminham, não esquecendo os defensores do intempestivo, os criadores de conceitos... esses a que vulgarmente chamam filósofos.
"Filosofia do desejo"? Philia não joga com desejo, nem mesmo em grego. E, ao desejo, prefiro a vontade ou a "apatheia".
"Defensores do intempestivo" são os hipotenusos (ao quadrado) da "filosofia política"(?), que não fazem nem uma coisa nem outra.
Quanto a "criadores de conceitos": cá me parece que "conceitos", hoje, só os do design, da publicidade e da moda, que nos formatam e empacotam por todos os lados.(Menos pelo lado da revolução, que há-de vir - há-de "vir"! - ao mesmo tempo, bem parece, que o final dos tempos: fica, depois, é apertada a coisa de levar a cabo. Bolas!)
"Definições"... Ah, isso, é mais com a ciência, não será? Os poetas, por exemplo, são um desastre em definições, não são, baal? Se não, vejamos: "Le poème est l'amour réalisé du désir demdeuré désir" (René Char) Já viu? Isto só atrapalha. E não dá uma para a caixa (das revoluções, e dos desejosos delas, claro)
Acho que estamos conversados, meu amigo.
Vá lá, baal! Dê lá de novo corda aos bonequinhos de loiça dos sacrossantos evangelistas Feuerbach, Marx e Deleuze. Amen.
Qual é a medida-padrão para... "intolerável"?
ResponderEliminarOnde está isso de ... "realidade"?
"Filosofia do desejo"? Philia não joga com desejo, nem mesmo em grego.
E, ao desejo, prefiro a vontade ou a "apatheia".
"Defensores do intempestivo" são os hipotenusos (ao quadrado) da "filosofia política"(?), que não fazem nem uma coisa nem outra.
Quanto a "criadores de conceitos": cá me parece que "conceitos", hoje, só os do design, da publicidade e da moda, que nos formatam e empacotam por todos os lados.(Menos pelo lado da revolução, que há-de vir - há-de "vir"! - ao mesmo tempo, bem parece, que o final dos tempos: fica, depois, é apertada a coisa de levar a cabo. Bolas!)
"Definições"...
Ah, isso, é mais com a ciência, não será? Os poetas, por exemplo, são um desastre em definições, não são, baal?
Se não, vejamos: "Le poème est l'amour réalisé du désir demdeuré désir" (René Char)
Já viu? Isto só atrapalha. E não dá uma para a caixa (das revoluções, e dos desejosos delas, claro)
Acho que estamos conversados, meu amigo.
Vá lá, baal! Dê lá de novo corda aos bonequinhos de loiça dos sacrossantos evangelistas Feuerbach, Marx e Deleuze. Amen.
(Ah,... e um abraço!)
Corrijo:
ResponderEliminarOnde se lê "demdeuré", deve obviamente ler-se "demeuré".