quarta-feira, 25 de novembro de 2009

questão

devemos responder ao intolerável da realidade com uma filosofia do desejo?

estão convidados a responder os que nas artes caminham, não esquecendo os defensores do intempestivo, os criadores de conceitos... esses a que vulgarmente chamam filósofos.

2 comentários:

  1. Qual é a medida-padrão para... "intolerável"?

    Onde está isso de ... "realidade"?

    "Filosofia do desejo"? Philia não joga com desejo, nem mesmo em grego.
    E, ao desejo, prefiro a vontade ou a "apatheia".

    "Defensores do intempestivo" são os hipotenusos (ao quadrado) da "filosofia política"(?), que não fazem nem uma coisa nem outra.

    Quanto a "criadores de conceitos": cá me parece que "conceitos", hoje, só os do design, da publicidade e da moda, que nos formatam e empacotam por todos os lados.(Menos pelo lado da revolução, que há-de vir - há-de "vir"! - ao mesmo tempo, bem parece, que o final dos tempos: fica, depois, é apertada a coisa de levar a cabo. Bolas!)

    "Definições"...
    Ah, isso, é mais com a ciência, não será? Os poetas, por exemplo, são um desastre em definições, não são, baal?
    Se não, vejamos: "Le poème est l'amour réalisé du désir demdeuré désir" (René Char)
    Já viu? Isto só atrapalha. E não dá uma para a caixa (das revoluções, e dos desejosos delas, claro)

    Acho que estamos conversados, meu amigo.

    Vá lá, baal! Dê lá de novo corda aos bonequinhos de loiça dos sacrossantos evangelistas Feuerbach, Marx e Deleuze. Amen.

    (Ah,... e um abraço!)

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  2. Corrijo:
    Onde se lê "demdeuré", deve obviamente ler-se "demeuré".

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