Se julgas ou esperas que uma língua, cultura ou pátria revele ou confira sentido à tua existência, laboras numa das mais estranhas e obscuras ilusões. Invertido, não vês ser a tua existência, pela sabedoria e amor que a ilumine, que pode dar sentido a qualquer língua, cultura ou pátria, elevando-as na mesma medida em que as transcenda e transfigure na comunhão do uni-diverso.
O culto de uma língua, cultura ou pátria empobrece-as, escravizando os que delas não fazem vias para as transcenderem. É isso que as mata, pois os ídolos tombam na própria idolatria que os ergue.
A erecção dos ídolos é já, em si, uma queda...
ResponderEliminar:)
é bem verdade, mas o 'internacionalismo' é uma ideia perigosa.
ResponderEliminarDerrubados os ídolos... só fica a trampa! JCN
ResponderEliminare se um ídolo for um mestre espiritual a quem o discípulo entrega toda a sua devoção?
ResponderEliminarNão me parece que um mestre espiritual aceite que façam de si um ídolo. No budismo chama-se a isso devoção cega.
ResponderEliminarNo budismo... assim será: mas há mais mundo... para além do budismo! JCN
ResponderEliminarGostava que o baal explicasse os riscos do internacionalismo. Não é que o defenda: prefiro o universalismo.
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