Tenho em mãos um volante e ao longe um alvo em cujo alinho é um rumo aprumado. Precedo a inércia movendo-o, suavemente, visando ao longe um limite; até onde caminhará. Um breve movimento, níveo, lança-o em direcção ao incerto… mas, não estou aqui, na Terra, onde todas as leis me confundem; estou no vácuo e o volante, distanciado da origem, tende velozmente até à unidade progredindo por todas as posições do infinitésimo e eternamente aproximando-se do fim, sem nunca o alcançar.
(google image)
Creio que a nossa mente também é um volante... e bem mais rápido!
ResponderEliminarnão sei - nem preciso analisar
ResponderEliminargosto
isso me basta
Primeiro que tudo, é prudente largar o volante.
ResponderEliminarSem isso, a viagem tem todas as condições para não correr tão bem porque, correndo a paisagem em nós em marcha-atrás, quem pedala com o pedal ligado ao volante, realmente pedala em seco. Não sai do mesmo lugar. Ainda que veja passar o filme da paisagem.
Aconselha-se, pois, o timorato timoneiro de si a abrandar até à velocidade permitida, isto é, até ao limite de velocidade.
E qual é ele, nesta via?
Parado no meio da estrada, em contra-mão, imóvel, com o volante solto na mão.
Ou então - para quem goste de emoções mais fortes: prego a fundo, sem volante e sem estrada.
O volante será aqui o que guia ou o que voa?
ResponderEliminarPor isso... eu pergunto se é volante ou volátil. JCN
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