O ruído seco de uma pedra contra um bambu!
E tudo o que tinha aprendido foi esquecido num instante.
Não havia nenhuma necessidade de exercício e de disciplina.
Em cada acto e movimento da vida quotidiana
Manifesto a Via eterna.
Não mais cairei numa armadilha escondida.
Sem deixar atrás de mim nenhum rasto por todo o lado irei.
- Hsiang Yen
"O ruído seco de uma pedra contra um bambu!" é a mais afiada das lâminas.
ResponderEliminarNão deixa "nenhum rasto": é ele o rasto mesmo... da "armadilha escondida".
Um estado de alerta, de máxima concentração e simultaneamente, (paradoxo dos paradoxos!) de máxima dispersão. Calma e tensão: o que acontece, acontece verdadeiramente ali! Irrepetível, sem deixar rasto!...
ResponderEliminarNão se deixando apanhar... aprisionar, a mente segue sem deixar rasto, sempre as ideias a nascer, novas, fluindo na dança...
até... ZUT!
A armadilha!
É Zen, a estética da nudez.
hitotsu ochite futatsu ochitaru tsubaki kana
ResponderEliminarUma cai ...
E duas caem a seguir —
Camélias!
Shiki
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mono okeba soko ni umarenu aki no kage
Em qualquer lugar
Onde se deixem as coisas,
As sombras do outono.
Kyoshi
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kono michi ya yuku hito nashi ni aki no kure
Por este caminho,
Ninguém mais passa —
Tarde de outono.
Bashô
...
Boa noite.