(Saudação silenciosa, amorosa e sentida a um querubínico ser em viagem por um Mar de plenitude. Para que a razão seja o Silêncio de uma Saudade que não tem tamanho: um Mar maior que o Tempo. Para Sempre, entre Infinitos, seja, Damien, o lugar que nos canta e que nos perdoa a “maldição” da Poesia.)
É do rumor fundo e eterno do silêncio
Que a voz evoca a narrativa trágica
Fomos, em algum tempo, traídos pelo Tempo
É por ele que libertamos a palavra
Para que o Amor seja o rumor de fundo
Que o dia guarda na sua mão fechada
E a palavra desenhe no coração do drama
Os símbolos e os signos da nossa história antiga
O que não pode ter voz que não seja metáfora,
O que não se arruma na estrutura de um verso,
de uma sílaba, de um som
Não pode cair na infâmia de um grito!
Sem comentários:
Enviar um comentário