sábado, 10 de outubro de 2009

NEVOEIRO


denso impenetrável
enrolado em novelo

cego nevoeiro
quase impossível
vê-lo

7 comentários:

  1. Platero, uso algumas das tuas palavras para pensar, em palavras e em silêncios, o belo texto que trazes.


    Do denso nevoeiro
    de onde se não vêm senão ausências
    plenas, desse lugar sem tempo
    Que também é a poesia
    E as palavras: névoa e nevoeiro
    Em silêncio são a ace densa do nevoento dia.
    A sombra no chão de um nevoeiro
    enrolado, como um casulo,
    um fruto
    de sabor impenetrável e apetecido: impossível não vê-lo.

    Um beijo de Saudade
    O meu "voto" para que o seja.

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  2. saudades

    hoje de manhã estava mesmo nevoeiro
    O que me ocorreu foi próximo do que dizes, de maneira mais simples, menos poética, mais pragmática:
    Tão denso, talvez como matéria negra
    - toda a gente sabe que existe mas nunca ninguém viu.
    evidente também é que o teu inesperado comentário agiganta o minúsculo simulacro de poema

    bjº

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  3. Névoa certeira e densa
    Que não vendo vê
    Mais do que se pensa
    O como e o porquê.

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  4. olha o Cipião
    (não era este o africano?)
    estamos à espera de surrealistas
    fotos
    e
    poemas- Fotopoemas

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  5. Que trio... em perfeita rima: Cipião, Sebastião e Damião! De quem se espera... em dia de nevoeiro?!... JCN

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  6. Já lá vai o nevoeiro,
    já o sol se levantou,
    mas o tal... não regressou
    disfarçado ou verdadeiro!

    JCN

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