quarta-feira, 14 de outubro de 2009
sapinho... sapinho!! *Plin!
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Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo [...]".
"Ela atravessa todos os mistérios e não chega a conhecer nenhum, pois lhes conhece a ilusão e a lei. Assume formas com que, e em que, se nega, porque, como passa sem rasto recto, pode deixar o que foi, visto que verdadeiramente o não foi. Deixa a Cobra do Éden como pele largada, as formas que assume não são mais que peles que larga.
E quando, sem ter tido caminho, chega a Deus, ela, como não teve caminho, passa para além de Deus, pois chegou ali de fora"
- Fernando Pessoa, O Caminho da Serpente
Saúde, Irmãos ! É a Hora !
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6 comentários:
hehehe eu vi logo q esta foto tinha a tua autoria, Félix ;)
biologia...fotografia...mt gira
foi perto do ribeiro da montanha? ou alentejo?
bj
Há anfíbios tramados
Há outros que dão trambulhões
Há sapinhos engraçados
plin* plin*, plin* plões*
;)
Amigo,
é mesmo LINDO o sapinho!
E pedroa a quadra sem jeito, mas foi uma comemoração.
Beijos*
E Obrigada
Muitas das vezes, tal como as pedras, a Natureza fala-nos, baixinho, dizendo que a nós é anterior e que por aqui subsistirá mesmo quando a seus pés a nossa espécie perecer.
Este sapinho, em subtil pose fotografado, ao redor de musgos verdes e frescura de montanha, vem aqui pedir para não nos esquecermos dele... é um bicho piqueno, de entre os incontáveis ínfimos seres que a nossos olhos se apresentam como inferiores, e por isso, falam-nos bem alto, dizendo que outros incontáveis poderão estar bem acima de nós.
Volto à aguinha, e à sua escassez... se este desiquilíbrio se mantiver serão estes os primeiros piquenos seres a desaparecer, comprometendo e de que maneira todas as fundações da teia matricial que rege a inter-dependência e inter-relação das espécies.
A Natureza é soberana, anterior à criação.
Ora bem, amiga Fragmentos, já respondi :) é uma ranita montanhosa, minhota, da serra do Gerês. Local a visitar!
Um abraço amiga, e felicidades! ;)
*Sereia, em boa hora uma ranita saltou do charco para cima de uma flor de lótus onde em sonoro silêncio coaxou pelo seu futuro.
o Homem, como ser dito superior, tem em sua posse 'uma varinha de condão'... vejamos como a utiliza, se com dom de criação se com alguma veleidade destrutiva.
Um abraço forte
Rui
julgo notório o desaparecimento de anfíbios - sobretudo sapos e salamandras
Sempr vivi no campo, sempre mexi na terra, sempre me encantei com essa bicharada.
As próprias rãs aqui onde eu vivo, a 50 metros duma ribeira poluida, mesmo essas deixaram de se fazer notar nas noites de verão - intermináveis cantorias.
Os agricultores não se apercebem disso, ou estão-se nas tintas para as rãs ou para os sapos. Mas, Rui, tu sabes como eu que a coisa começa mesmo a estar grave de maneira irreversível
grande abraço, enquanto podemos respirar
Enquanto podemos respirar, respiremos, devagar...
Neste momento é a base da cadeia que nos preocupa. Aquele limiar do rasteiro que de tão limiar que é volve-se demais imperceptível à sensibilidade do actual Homem de consumo. Lembro-me dos ‘agricultores’, como dizes, aqueles agricultores auto-denominados com ‘A’ a seu ver maiúsculo. A nosso ver, creio, certamente nem preocupados com isso.
E lembro-me do Krill...
Base de uma cadeia alimentar da qual dependem directamente inúmeros seres vivos. Tome-se o exemplo da baleia-de-bossa, que atravessará 6000 km de oceano (a maior migração terrestre) para dar de caras com a dispensa vazia...
Bom, serpenteando em espiral próxima do conhecimento, dispõe a humanidade de tudo aquilo que se poderia considerar como fundações para um futuro da economia de recursos, para muitos tida como anárquica, para outros como viável possibilidade que visa a eficiência dos recursos sustentabilizado-os.
Com a tecnologia actual temos a capacidade de produzir 3 (ou 4) zeta-joules de energia extraída directamente do calor interno da Terra via geotermalismo… Esses 3 ou 4 zeta-joules de energia seriam suficientes para “alimentar” as necessidades actuais para 10.000 anos! O aproveitamento do calor interno da terra como fonte primordial de energia, é, virtualmente infinito!
Mas sabemos que na base de tudo está uma primitiva forma de interesse que, desde a sedentarização, continua a trocar os seus excedentes de produção trocando-o por conchas… e esta troca é, na actualidade, o verdadeiro dogma obscurantista que trava a emancipação da humanidade.
Abraço Platero, grato pelo diálogo.
confesso-me saudosa destes diálogos á Félix ;)
bj p ti, Sereia e Platero
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