O vício de pensar é porventura dos mais daninhos que se abateu sobre a humanidade e quanto mais felizes seríamos se pudéssemos regressar a tempos que, simbolicamente, chamaríamos de ante-pré-socráticos, quando a filosofia ainda não aparecera com a pretensão de substituir o conto de fadas, ou até antes disso, quando o conto de fadas ainda não aparecera com a presunção de substituir a vida.
Agostinho da Silva
Pensar e Silenciar, duas capacidades que nos assistem e que não carecem de separação.
ResponderEliminarÉ verdade o que diz Agostinho, mas também há outros sentidos de "pensar", como um amoroso "cuidar", "curar", "alimentar", como se vê no português medieval e ainda actual: "pensar uma ferida", "pensar um bébé", "pensar o gado"...
ResponderEliminarPegando nas deixas do Luís e do Paulo (que estão muito próximas): haja pensamento que pense a ferida de pensar!
ResponderEliminarE filosofar é o contrário de ter e andar com macaquinhos no sótão. Pelo menos que se rasgue no sótão umas águas-furtadas. Por que pensar também é furtar (o fruto proibido e tudo o mais, furtado é mais saboroso. como a fruta madura na quinta do padre cura - esta está aqui a mais e pode cair mal, mas pelo menos que caia de pé, como os gatos do Agostinho e do Escher). :P
e pensemos o 'por' que que ficou com uma ferida aberta no meio... :)
ResponderEliminarE de "pensar" vem "pesar", que é uma outra forma de pensar: "pesar os prós e os contras". Dá que pensar! JCN
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