René Magritte
"O Império das Luzes"
Da minha alma fiz o teu abrigo
Ó noite infinita, tão certa e justa,
Guardiã do silêncio e das sua falas,
Profetisa da luz em seu abismo negro;
Devoradora do tempo e mãe voraz
Paradoxo do mundo
Guardado em seu mistério.
Quando olhei para a cor das letras... lembrei-me da Luiza e do seu azul-mar-azulejo-português...
ResponderEliminarE encontrei outra vez Saudades!...
Que linda ideia para um soneto, essa da "luz em seu abismo negro", como se fora uma chama a refulgir secretamente no coração de um diamante preto! JCN
ResponderEliminarO abrigo, o refúgio (num sentido que me é muito caro)... assim a alma se faz templo, o sem-lugar da contemplação, do recolhimento no coração do infinito (que é o que dilacera o que se fecha). :)
ResponderEliminarA Noite é a Luz da luz, a que brilha para dentro do sem dentro nem fora.
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