quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Fulgurações

Busco
o vazio.

Encontro
o cheio.

Busco
o cheio.

Encontro
o vazio.

O vazio
é cheio.

O cheio
é luminoso.

O luminoso
é esplendoroso.

O esplendoroso
é jubiloso.

Vai
e vem.

Vem
e vai.

É.
Está
aí.
Aqui.
O espaço
não existe.
Mas é
tão vasto.
Tudo
está perto.
No entanto
está longe.
Longe
nos confins.
Os confins
não existem.

Existe
o coração.

Somos
em desaparecimento.

Para sempre
unidos.

Viajamos.

O Universo é o nosso
carreiro.

Estendemos os braços e tocamos
a Eternidade.

Para trás
para diante.

Abraço Universal.

8 comentários:

  1. Fulgurações intermitentes muito bem apanhadas. Gostei de ler.

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  2. não sei se tem a ver, mas fez-me lembrar dos melhores dias de praia que tive, ao vivenciar momentos felizes de união cósmica...escreves bem, amor, sempre com um sentido filosófico mt bem captado e expresso.

    fulgurações de ti...eternidade em mim...bj

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  3. Claro que tem a ver. Tudo o que escrevi ontem é baseado na experiência de ontem. Beijo em amor.

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  4. andas inspirado... a musa visitou-te...
    abraço

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  5. Depois da "pandemia JCN1", temos agora a "febre maltesa".
    A outra era acre, esta é um tanto adocicada.
    De setas a pingar cupidos.

    (Isto começa a parecer os comentários epistolares na "Maria")

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  6. É isso Damine, setas a pingar cupidos ;)

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  7. "Para trás
    para diante"

    equivale a marcar passo, sem sair do sítio. Faz lembrar o Damião (de Góis), que não atrasa nem adianta, não aquenta nem arrefenta; empata, dizendo sempre o mesmo. Vesanicamente. JCN

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