sábado, 31 de outubro de 2009

... I


7 comentários:

  1. Para haver retrato é preciso haver rosto.
    A carência e a fartura são, do mesmo, moeda.
    Problema é quando as faces da mesma se esquecem, relativa e facilmente, de que são indissociáveis e intrínsecas mutuamente.
    Por isso, tal como aqui se demonstra, a fartura dá em pobreza: de rosto e do resto - do rasto que se mostra.

    P.S. Também poderia ser o "contrário do mesmo", mas, a ser assim, não se mostrava. Demonstrava-se. Como aqui se demonstrou, na mesma.

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  2. Paulo, tem toda a razão.

    «A nossa mente comum refere os estados grosseiros de consciência dualista, enquanto que a consciência pura é livre das percepções dualistas de sujeito e objecto.»

    O Livro Tibetano dos Mortos, Ed. Esquilo, p.26

    Namastê

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  3. Puro "faz-de-conta-que-faz-de conta" e assim "faz-se-tudo-como-se-tudo-fosse-um-faz-de-conta-que-faz-de-conta-que-é-mas-não-é".

    Mas é: ...

    Iludir-se com o engano da verdade é o mesmo que esclarecer-se com a verdade do engano.

    Auto-contentismo "budista" (ou outro: é chapadamente o mesmo, não sendo igual) é o mais "enmariscado" dos enganos.

    Tropeça-se no próprio pé, imaginando-se que, esfregando o olho, se vê.

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  4. prefiro um caranquejo da pedra.
    abraço

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