Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
domingo, 18 de outubro de 2009
Aurora
A aurora boceja o primeiro despertar silente.
As ondas quebram na areia imaculada, as raízes forçam a terra húmida, a sombra move-se sobre os desertos.
Quem se "sentiu" não fui eu, não será? Vamos acordar aqui uma coisa, pelos séculos, Sr. Conde de Benevides e Canelas: estamos, como se não estivéssemos. Valeu?
Assim, tornamo-nos "toleráveis". Para nós, e para quem aqui esteja.
(Se bem haja sempre quem tenha canelas tão sensíveis que até um simples bafo de onça lhe pareça um abocanhar. Pelinhas demasiado sensíveis, é o que é.)
Como será... o segundo?!... JCN
ResponderEliminarHá quem nem chegue com o entendimento ao crepúsculo, quanto mais à aurora.
ResponderEliminarTalvez por isso seja sempre segundo. Em tudo. A contar do fim.
"E foi a tarde e a manhã!" (Gen. 1, 5).
Empluma-se a alba de mais um dia da serpente.
P.S.
Por vezes, basta simples permuta de verbos para que o que roça o "descritivo" alcance rasgo de hiper-realidade surreal...
Abraço, Nuno.
Antes segundo... que terceiro! JCN
ResponderEliminarDiscordo: o Três é o número da perfeição revelada e imanifestada.
ResponderEliminarQuem não tem coragem de pegar o touro pelos cornos, pega-o de cernelha ou faz de rabujador. JCNN
ResponderEliminarO três... pode ser muita e variada coisa!... E mais não adianto... por pudor de linguagem. JCN
ResponderEliminarO sujeitinho não me larga as canelas. Arre! Eu bem me furto às suas investidas... mas ele é persistente. Chamòpolícia! JCN
ResponderEliminarQuem se "sentiu" não fui eu, não será?
ResponderEliminarVamos acordar aqui uma coisa, pelos séculos, Sr. Conde de Benevides e Canelas: estamos, como se não estivéssemos.
Valeu?
Assim, tornamo-nos "toleráveis".
Para nós, e para quem aqui esteja.
(Se bem haja sempre quem tenha canelas tão sensíveis que até um simples bafo de onça lhe pareça um abocanhar. Pelinhas demasiado sensíveis, é o que é.)
aurora como amanhacer do ser que se quer longe do poder...apenas fruir...fluir...contemplar e a.mar...
ResponderEliminarA aurora boceja
ResponderEliminaro primeiro despertar
silente
lindo!
Ninguém diz o contrário! Apenas pretendi saber... como seria o segundo, a contar do princípio ou do final, indiferentemente. Quem disse isto?... JCN
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarConde de Benevides e Canelas?!... "Sobe, sobe, balão sobe!":
ResponderEliminar"Quem um dia pintar o meu brasão,
à moda antiga, em pergaminho velho,
que ponha bem ao centro um galeão
com uma cruz pintada de vermelho!"
JCN