Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
que engraçado...(desgraçado) no poema que eu outrora houvera aqui deixado, em neerlandes, sobre a saudade, dizia exactamente o contrário. Que a saudade é apenas uma palavra, menos ainda, um som... mas talvez porque em neerlandês não consiga sentir saudades, e as palavras das línguas dos outros são sempre mais saborosas...
Sibilinamente... escrevendo para acabar por dizer... nada, pese o autor ser Ramos Rosa, como poderia ser outro qualquer! Muito gostam os poetas de "brincar" com as palavras! "Não vou... por aí". JCN
Lembro aqui essa obra admirável de António Cândido Franco, "Teoria e Palavra", nesta passagem lapidar:
"A palavra é mais 'errante' que verdadeira, pois a expressão é mais um erro que uma verdade.(...) O indizível da palavra (...) é que é o seu lado de magistral errância" (pág. 20)
A propósito da relação entre saudade e palavra, Cândido Franco havia escrito pouco antes:
"A teoria tem uma saudade concreta que é já palavra, como a palavra ou a poesia têm um desejo abstracto pela irrealidade do pensamento ou da filosofia" (idem)
P.S. Ah, é verdade! Ocorreu-me também, "en passant":
"Saudade é sida que se pega à gente" (JNC)
Sida?? Paulo, "muito gostam os poetas de 'brincar' com as palavras." ("Não vou por aí" - como alguém diria...)
Aliás, os políticos também, e outros mentirosos "como" os poetas, ou lá como lhes chamava Platão.
Que osga têm aos poetas... certos comentadores da SERPENTE! Aos poetas... ou a mim?! Que mal lhes faz a Poesia?... Como chamaria Platão a estas criaturas alérgicas ao canto dos cines?!... Imagino! JCN
Estás a ver, Pessoa: de futuro não serás um "fingidor", mas pura e simplesmente um "mentiroso"! Platonicamente falando. Da laia dos políticos. Para pior! Grama lá esta! JCN
De facto, já não temos idade para muita coisa, e quiçá sobremaneira para "brincar" aos poetas...
Nem há que ir sequer a Camões. Temos aqui "mais perto", ao menos no tempo do ter sido ele o que nos é:
"Baste a quem baste o que lhe basta O bastante de lhe bastar! A vida é breve, a alma é vasta: Ter é tardar. (Fernando Pessoa,'O das Quinas', in "Mensagem")
Saudade é uma palavra para que palavras não há. Há ter saudade e ter saudades: não há é como dizê-lo!
Nunca, de facto, é tarde... para brincar aos Poetas, com letra capital, iluminada e tudo! Estás a ver, Pessoa: depois de uma roda de mentiroso, vem o "mea culpa", com direito a transcrição, aliás desajeitada e fora de contexto. Para quem não gosta de poetas... não faz grande sentido. Tolera-se, como desforço! Deus nos dê "bom-senso e bom-gosto"! JCN
Citação "desajeitada" dum soneto aqui no blog algures publicado, o qual não comento - apenas cito, do mesmo publicante, outras palavras: dialogalmente. Cá vai.
Cito, pois (daqui mesmo): "Nunca, de facto, é tarde... para brincar aos Poetas, com letra capital, iluminada e tudo!
"SUPERAÇÃO"
"Mentia se dissesse que não gosto de criticado ser... acerbamente, por isso não ficando mal disposto como acontece a muito boa gente."
É de ver! (cito de novo, o próprio): "Três vezes nove vinte e sete: noves fora... nada! Tretas! As banalidades do costume!"
Continua: "Digam, portanto, sobre os meus poemas as cobras e lagartos que quiserem quer no tocante aos respectivos temas quer às imperfeições que eles tiverem."
Cito de novo o próprio dito cujo: "depois de uma roda de mentiroso, vem o "mea culpa"(...), aliás desajeitada e fora de contexto."
Continua: "Não tenham, pois, acanho ou relutância em desfazer nas minhas produções de todas as maneiras e feições."
Cito na mesma, do próprio mesmo: "Para quem (...) gosta de poetas... não faz grande sentido."
Continua: "Mas, de igual modo, tenham a elegância de, em caso de impecáveis os acharem, fidalgamente... me felicitarem!"
Cito, mas uma vez, na mesma, do próprio mesmo (tragam a água benta!): "Tolera-se, como desforço! Deus nos dê "bom-senso e bom-gosto"!
assinado: JCB (parece que se chama JCB, mas as más-línguas do costume dizem chamar-se João de Castro Nunes. Será? Alguém conhece?)
Como soía dizer-se, "conforme documento junto": os poetas são excelentes mentirosos! Eles mesmos tratam de desdizerem-se. É justo! Poupam trabalho. Só não poupam o deles.
P.S. Tenho andado cá a pensar, para os meus sonetos, se não será boa ideia dizer a uns amigos meus para virem aqui publicar umas boas duas ou três "poesices semi-parvas" por dia: ao fim duns meses tinham as obras completas publicadinhas, e aqui o blog finava-se com tosse convulsa, logo de seguida.
Limpinho. Vou pensar nisso! Vou falar nisso a Paulo Borges. Pedir-lhe licença para eles NÃO PUBLICAREM no blog, e sobretudo ver se lhes lembro não se esquecerem de deixarem jamais de olharem-se ao espelho, ao final do dia: está lá tudo escrito! Sobretudo o "mal escrito"!...
Oração final: Dê-nos Deus o bom-senso e o bom-gosto!
Era "aqui"(https://www.blogger.com/comment.g?blogID=3014313979769592040&postID=2155380439780466073) que deveria ter escrito o meu comentário acima.(Não digo que o queria!)
Agora, fica assim. E quiçá fica melhor. Ao menos, está melhor bem acompanhado, do que mal só.
"Vou-me recolher, que as pessoas de certa idade devem deitar-se cedo, para acordarem no outro dia com uma certa idade na mesma, mas só com mais um bocadinho..."
Saudade... Que será?... Confesso que busquei em poeirentos dicionários e artigos,mas o sentido rigoroso não achei desta doce palavra de perfis antigos.
Dizem que ela é azul como são as montanhas e que se esfumam nela aos poucos as paixões, pronunciando-a com tremuras nas entranhas um nobre amigo meu (e das constelações).
Sem precisar de olhar, em Eça a imagino. O seu doce segredo intriga-me bastante; como da borboleta o corpo estranho e fino, das minhas redes ela está sempre distante.
Saudade... Oiça, vizinho, acaso voce sabe a significação com probabilidade desta palavra branca, esta eiró que se evade? Sei não... E vem-me à boca o teu tremor suave... Saudade!... PABLO NERUDA
(Versão portuguesa, melhorada,de JOÃO DE CASTRO MUNES)
De "água benta" anda a precisar vossemecê, senhor DAMIEN, às catadupas! Tenha tento na bola! E não me faça tanta propaganda, que a minha bolsa não dá para esses luxos. Toque os sinos, mas não tanto, não tanto! Que hão-de pensar de mim?!... JCN
Como saiu desalinhada, repito a primeira quadra do poema SAUDADE!... (e não SAUDADES!...), de PABLO NERUDA:
Saudade... Que será?... Confesso que busquei em poeirentos dicionários e artigos, mas o sentido rigoroso não achei desta doce palavra de perfis antigos.
Só mais um conselho, senhor DAMIEN: não perca as estribeiras, descendo ao insulto soez e aos golpes baixos, trocando-me o nome e gracejando com a minha idade, que para todas as pessoas de bons princípios e em todos os paízes civilizados é motivo de veneração e de respeito. De onde vem... vossemecê?!... JCN
Há um senhor, aqui, que entende por "insulto" o apenas mostrar-se-lhe que as tretas e balelas são dele, ao pôr-se a jeito para ser "criticado": mostrei-lho APENAS com as suas próprias palavras o efeito que elas fazem quando aplicadas a si mesmo... Só isso! E viu-se perfeitamente o resultado: tal como aqui. Fim do Assunto. Próximo!
P.S. Quanto ao nome, não atingi. Será que o nome do tal senhor é mais impronunciável que o Nome de Deus?
Quanto à idade, também não percebi. Saberá o bom do tal senhor a minha idade?
Ah, ...quanto a de onde eu venho! Venho daqui e vou para aqui!
Em conclusão: o senhor DAMIEN, depois de tentar justificar-se ou explicar-se perante o público leitor, retirou-se pela porta do cavalo. Não foi o primeiro nem provavelmente será o último a fazê-lo. E eu... cá prossigo cantando e rimo com os meus "poeminhas", assinando-os como sempre e pese à minha provecta idade dos 89. Sem tirar nem pôr! JCN (JCB... para o senhor DAMIEN). JCN
No blogue da NOVA ÁGUIA tiraram-me a voz... por incómoda; será que, na SERPENTE, me vai suceder o mesmo por instigação do senhor DAMIEN ("Vou falar nisso ao Paulo Borges")?!... Estou por tudo! JCN
A percepção da mais fina ironia está na proporção inversa da incapacidade de tê-la. Nisso, está tudo dito!
Haverá de saber, porém, certo senhor que melhor é retirarmo-nos a voz, por humildade e firmeza, do que ser-nos ela retirada, por obstinação e falta de sentido de proporção. Foi o que eu fiz na Nova Águia: agir em conformidade com a primeira.
Nada a gabar-se-me, nada também a censurar-se-me. Apenas: cada um, no mais pequeno dos seus actos ou gestos, mostra o que seja e o que não seja. Isso vale para mim, como para qualquer um.
No fundo, é-se tão pouca coisa. E tão pouca coisa nos sobrevive...
Coisa muita ou coisa pouca... cada um se julgue como entenda! Uma coisa lhe posso afiançar: é que espero sobreviver por largo tempo e por múltiplas razões. De si... sabe vossemecê! E também uma coisa é certa: nunca saio pela porta do cavalo! JCN (JCB... para vossenecê)
À força de "comentários de sobrevivência", este post ainda entra para o Guiness, em número de comentários (da treta, claro!): está com boa embalagem!
(Pena! A frase de Paulo Borges é tão silenciante, tão silente e tão sibilina... Não digo que não mereceria "isto": digo, sim, que nos mereceria mais e que mais nos mereceria de nós mesmos... do que "isto", de olhar-se para o próprio umbigo, da mera sobrevivência: tão pouca coisa! E tão insobrevivente.)
Quando quiser silenciar o silêncio... silenciosamente, arranje um bom dicionário de rimas! Posso indicar. Rimar... pelo começo... é literação.Já se não usa, além de ser... peco. Quereria vossemecê replicar ao meuu "abstruso, difuso e confuso"? É mera suposição da minha parte, movido por "enganosa evidência". Absolutamente irrelevante, confesso JCN (JCB... para vossemecê).
Não é preciso que "alguém" mo diga... porque já vossemecê mo disse. Escusadamente, porque ainda não necessito deles. Graças a Deus! Visão... é coisa que não me falta. Soma e segue! JCN
E porque não?!... JCN
ResponderEliminar"A palavra é uma saudade" do silêncio que fala pela boca de|o nada.
ResponderEliminar"A palavra é uma saudade" do indizível em cada falho dizível.
"A palavra é uma saudade" de si, naquilo que nunca (se) nos lembra.
A saudade é a palavra que ressuscita, defunta no transir ausente da Presença.
(Grato pela palavra... de saudade, Paulo)
que engraçado...(desgraçado)
ResponderEliminarno poema que eu outrora houvera aqui deixado, em neerlandes, sobre a saudade, dizia exactamente o contrário. Que a saudade é apenas uma palavra, menos ainda, um som... mas talvez porque em neerlandês não consiga sentir saudades, e as palavras das línguas dos outros são sempre mais saborosas...
É por razões como essa que eu, em vez de falar em lusofania, prefiro falar em lusofania.
ResponderEliminarA língua é o espírito que nomeia o ausente na própria presença do Espírito.
A fania, seja ela teofania, logofania ou outra, é sempre o manifestar(-se) do que de facto apenas se (re)vela.
Daí, também, o engraçado e/ou desgraçado da coisa, como a Joana notou e muito bem...
saudade, enquanto esquecermos o que a palavra criou,
ResponderEliminaraí poderemos ver que ao invès de ter passado, ela está bem presente.
A magia, fascínio ou sortilégio da saudade ("esta doce palavra de perfis antigos") está no próprio termo. Especialmente. JCN
ResponderEliminarSAUDADE
ResponderEliminar(saúde, solidão, solocitude)
Saudade é sida que se pega à gente
por mais que não se queira ou que se faça:
não se pode evitar ficar doente
por ser o mal maior da nossa raça.
Trazemos a moléstia nas entranhas
como se fosse um vírus insanável
que toma às vezes proporções estranhas
causando imensa dor, mas agradável.
"Delicioso pungir de acerbo espinho",
como um grande Poeta lhe chamou,
a todos nos atinge um bocadinho.
O mal reside, convencido estou,
no termo em si, nessa palavra mista
que só na nossa língua se regista!
JOÃO DE CASTRO NUNES
"O que são as palavras
ResponderEliminarNão são moradas
Às vezes serão gestos de água
mas o que nelas brilha é a sua ausência]
ou o seu silêncio"
- António Ramos Rosa, "As Palavras", Porto, Campo das Letras, 2001, p.74.
Sibilinamente... escrevendo para acabar por dizer... nada, pese o autor ser Ramos Rosa, como poderia ser outro qualquer! Muito gostam os poetas de "brincar" com as palavras! "Não vou... por aí". JCN
ResponderEliminarLembro aqui essa obra admirável de António Cândido Franco, "Teoria e Palavra", nesta passagem lapidar:
ResponderEliminar"A palavra é mais 'errante' que verdadeira, pois a expressão é mais um erro que uma verdade.(...)
O indizível da palavra (...) é que é o seu lado de magistral errância"
(pág. 20)
A propósito da relação entre saudade e palavra, Cândido Franco havia escrito pouco antes:
"A teoria tem uma saudade concreta que é já palavra, como a palavra ou a poesia têm um desejo abstracto pela irrealidade do pensamento ou da filosofia" (idem)
P.S.
Ah, é verdade!
Ocorreu-me também, "en passant":
"Saudade é sida que se pega à gente" (JNC)
Sida??
Paulo, "muito gostam os poetas de 'brincar' com as palavras."
("Não vou por aí" - como alguém diria...)
Aliás, os políticos também, e outros mentirosos "como" os poetas, ou lá como lhes chamava Platão.
Que osga têm aos poetas... certos comentadores da SERPENTE! Aos poetas... ou a mim?! Que mal lhes faz a Poesia?... Como chamaria Platão a estas criaturas alérgicas ao canto dos cines?!... Imagino! JCN
ResponderEliminarEstás a ver, Pessoa: de futuro não serás um "fingidor", mas pura e simplesmente um "mentiroso"! Platonicamente falando. Da laia dos políticos. Para pior! Grama lá esta! JCN
ResponderEliminarNão tirem, com abstrusas, confusas e difusas considerações, a Poesia à Saudade, "esta palavra branca, esta eiró que se evade"! JCN
ResponderEliminarNão acha, Prof. Paulo, que já não temos idade... para brincar às "queixinhas"?!... Eu... pelo menos! JCN
ResponderEliminarDe facto, já não temos idade para muita coisa, e quiçá sobremaneira para "brincar" aos poetas...
ResponderEliminarNem há que ir sequer a Camões. Temos aqui "mais perto", ao menos no tempo do ter sido ele o que nos é:
"Baste a quem baste o que lhe basta
O bastante de lhe bastar!
A vida é breve, a alma é vasta:
Ter é tardar.
(Fernando Pessoa,'O das Quinas', in "Mensagem")
Saudade é uma palavra para que palavras não há.
Há ter saudade e ter saudades: não há é como dizê-lo!
As banalidades do costume! Três vezes nove vinte e sete: noves fora... nada! Tretas! JCN
ResponderEliminarNunca, de facto, é tarde... para brincar aos Poetas, com letra capital, iluminada e tudo!
ResponderEliminarEstás a ver, Pessoa: depois de uma roda de mentiroso, vem o "mea culpa", com direito a transcrição, aliás desajeitada e fora de contexto. Para quem não gosta de poetas... não faz grande sentido. Tolera-se, como desforço! Deus nos dê "bom-senso e bom-gosto"! JCN
Citação "desajeitada" dum soneto aqui no blog algures publicado, o qual não comento - apenas cito, do mesmo publicante, outras palavras: dialogalmente.
ResponderEliminarCá vai.
Cito, pois (daqui mesmo):
"Nunca, de facto, é tarde... para brincar aos Poetas, com letra capital, iluminada e tudo!
"SUPERAÇÃO"
"Mentia se dissesse que não gosto
de criticado ser... acerbamente,
por isso não ficando mal disposto
como acontece a muito boa gente."
É de ver!
(cito de novo, o próprio):
"Três vezes nove vinte e sete: noves fora... nada! Tretas! As banalidades do costume!"
Continua:
"Digam, portanto, sobre os meus poemas
as cobras e lagartos que quiserem
quer no tocante aos respectivos temas
quer às imperfeições que eles tiverem."
Cito de novo o próprio dito cujo:
"depois de uma roda de mentiroso, vem o "mea culpa"(...), aliás desajeitada e fora de contexto."
Continua:
"Não tenham, pois, acanho ou relutância
em desfazer nas minhas produções
de todas as maneiras e feições."
Cito na mesma, do próprio mesmo:
"Para quem (...) gosta de poetas... não faz grande sentido."
Continua:
"Mas, de igual modo, tenham a elegância
de, em caso de impecáveis os acharem,
fidalgamente... me felicitarem!"
Cito, mas uma vez, na mesma, do próprio mesmo (tragam a água benta!):
"Tolera-se, como desforço! Deus nos dê "bom-senso e bom-gosto"!
assinado: JCB (parece que se chama JCB, mas as más-línguas do costume dizem chamar-se João de Castro Nunes. Será? Alguém conhece?)
Como soía dizer-se, "conforme documento junto": os poetas são excelentes mentirosos!
Eles mesmos tratam de desdizerem-se.
É justo! Poupam trabalho.
Só não poupam o deles.
P.S.
Tenho andado cá a pensar, para os meus sonetos, se não será boa ideia dizer a uns amigos meus para virem aqui publicar umas boas duas ou três "poesices semi-parvas" por dia: ao fim duns meses tinham as obras completas publicadinhas, e aqui o blog finava-se com tosse convulsa, logo de seguida.
Limpinho. Vou pensar nisso!
Vou falar nisso a Paulo Borges. Pedir-lhe licença para eles NÃO PUBLICAREM no blog, e sobretudo ver se lhes lembro não se esquecerem de deixarem jamais de olharem-se ao espelho, ao final do dia: está lá tudo escrito!
Sobretudo o "mal escrito"!...
Oração final:
Dê-nos Deus o bom-senso e o bom-gosto!
(Não é verdade, Antero?)
Cof, cof!...
Mais um:
ResponderEliminar"SAUDADES DE Nós"
(Ao Prof. A. Carvalho Homem)
Bem o diz, Professor: a nossa gente,
além de toda a espécie de saudades
que afectam as demais comunidades,
tem uma que é das outras diferente.
Não é que nós sejamos desiguais
dos outros povos ou das outras raças,
mas a verdade é que, nestas devassas,
nós nos achamos sempre especiais.
Para nós a saudade é como um mito,
como um estigma que trazemos dentro
da nossa carne em funda letra inscrito.
Quer seja à flor da pele ou bem no centro,
até da nossa própria identidade
um laivo temos todos... de saudade!
JOÃO DE CASTRO NUNES
(Publicado em ALTERNATIVA - CULTURA OUTRA)
Mil perdões!
ResponderEliminarEra "aqui"(https://www.blogger.com/comment.g?blogID=3014313979769592040&postID=2155380439780466073) que deveria ter escrito o meu comentário acima.(Não digo que o queria!)
Agora, fica assim. E quiçá fica melhor.
Ao menos, está melhor bem acompanhado, do que mal só.
Esqueci-me de dizer:
ResponderEliminar"Vou-me recolher, que as pessoas de certa idade devem deitar-se cedo, para acordarem no outro dia com uma certa idade na mesma, mas só com mais um bocadinho..."
Boas noites!
Para fechar:
ResponderEliminarSAUDADES!...
Saudade... Que será?... Confesso que busquei
em poeirentos dicionários e artigos,mas o sentido rigoroso não achei
desta doce palavra de perfis antigos.
Dizem que ela é azul como são as montanhas
e que se esfumam nela aos poucos as paixões,
pronunciando-a com tremuras nas entranhas
um nobre amigo meu (e das constelações).
Sem precisar de olhar, em Eça a imagino.
O seu doce segredo intriga-me bastante;
como da borboleta o corpo estranho e fino,
das minhas redes ela está sempre distante.
Saudade... Oiça, vizinho, acaso voce sabe
a significação com probabilidade
desta palavra branca, esta eiró que se evade?
Sei não... E vem-me à boca o teu tremor suave...
Saudade!...
PABLO NERUDA
(Versão portuguesa, melhorada,de
JOÃO DE CASTRO MUNES)
De "água benta" anda a precisar vossemecê, senhor DAMIEN, às catadupas! Tenha tento na bola!
ResponderEliminarE não me faça tanta propaganda, que a minha bolsa não dá para esses luxos. Toque os sinos, mas não tanto, não tanto! Que hão-de pensar de mim?!... JCN
Como saiu desalinhada, repito a primeira quadra do poema SAUDADE!... (e não SAUDADES!...), de PABLO NERUDA:
ResponderEliminarSaudade... Que será?... Confesso que busquei
em poeirentos dicionários e artigos,
mas o sentido rigoroso não achei
desta doce palavra de perfis antigos.
JCN
Só mais um conselho, senhor DAMIEN: não perca as estribeiras, descendo ao insulto soez e aos golpes baixos, trocando-me o nome e gracejando com a minha idade, que para todas as pessoas de bons princípios e em todos os paízes civilizados é motivo de veneração e de respeito. De onde vem... vossemecê?!... JCN
ResponderEliminarHá um senhor, aqui, que entende por "insulto" o apenas mostrar-se-lhe que as tretas e balelas são dele, ao pôr-se a jeito para ser "criticado": mostrei-lho APENAS com as suas próprias palavras o efeito que elas fazem quando aplicadas a si mesmo...
ResponderEliminarSó isso!
E viu-se perfeitamente o resultado:
tal como aqui.
Fim do Assunto.
Próximo!
P.S.
Quanto ao nome, não atingi. Será que o nome do tal senhor é mais impronunciável que o Nome de Deus?
Quanto à idade, também não percebi. Saberá o bom do tal senhor a minha idade?
Ah, ...quanto a de onde eu venho!
Venho daqui e vou para aqui!
E não voltarei aqui, obviamente.
Em conclusão: o senhor DAMIEN, depois de tentar justificar-se ou explicar-se perante o público leitor, retirou-se pela porta do cavalo. Não foi o primeiro nem provavelmente será o último a fazê-lo. E eu... cá prossigo cantando e rimo com os meus "poeminhas", assinando-os como sempre e pese à minha provecta idade dos 89. Sem tirar nem pôr! JCN (JCB... para o senhor DAMIEN). JCN
ResponderEliminarP. S. - Essa do "vim daqui e vou para aqui"... já parece do Bocage!
ResponderEliminarJCN (JCB... para o senhor DAMIEN)
Mas é que parece mesmo! JCN
ResponderEliminarNo blogue da NOVA ÁGUIA tiraram-me a voz... por incómoda; será que, na SERPENTE, me vai suceder o mesmo por instigação do senhor DAMIEN ("Vou falar nisso ao Paulo Borges")?!... Estou por tudo! JCN
ResponderEliminarA percepção da mais fina ironia está na proporção inversa da incapacidade de tê-la.
ResponderEliminarNisso, está tudo dito!
Haverá de saber, porém, certo senhor que melhor é retirarmo-nos a voz, por humildade e firmeza, do que ser-nos ela retirada, por obstinação e falta de sentido de proporção.
Foi o que eu fiz na Nova Águia: agir em conformidade com a primeira.
Nada a gabar-se-me, nada também a censurar-se-me.
Apenas: cada um, no mais pequeno dos seus actos ou gestos, mostra o que seja e o que não seja.
Isso vale para mim, como para qualquer um.
No fundo, é-se tão pouca coisa. E tão pouca coisa nos sobrevive...
Coisa muita ou coisa pouca... cada um se julgue como entenda! Uma coisa lhe posso afiançar: é que espero sobreviver por largo tempo e por múltiplas razões. De si... sabe vossemecê! E também uma coisa é certa: nunca saio pela porta do cavalo! JCN (JCB... para vossenecê)
ResponderEliminarÀ força de "comentários de sobrevivência", este post ainda entra para o Guiness, em número de comentários (da treta, claro!): está com boa embalagem!
ResponderEliminar(Pena! A frase de Paulo Borges é tão silenciante, tão silente e tão sibilina...
Não digo que não mereceria "isto": digo, sim, que nos mereceria mais e que mais nos mereceria de nós mesmos... do que "isto", de olhar-se para o próprio umbigo, da mera sobrevivência: tão pouca coisa! E tão insobrevivente.)
De tretas... sabe vossemecê! Onde aprendeu?!... JCN
ResponderEliminarQuando quiser silenciar o silêncio... silenciosamente, arranje um bom dicionário de rimas! Posso indicar. Rimar... pelo começo... é literação.Já se não usa, além de ser... peco. Quereria vossemecê replicar ao meuu "abstruso, difuso e confuso"? É mera suposição da minha parte, movido por "enganosa evidência". Absolutamente irrelevante, confesso JCN (JCB... para vossemecê).
ResponderEliminarAlguém diz a este senhor, que está "sem óculos"?
ResponderEliminarE, já agora, que se poupe ele também às irrelevâncias da sua "relevância"?
Obrigado!
Não é preciso que "alguém" mo diga... porque já vossemecê mo disse. Escusadamente, porque ainda não necessito deles. Graças a Deus! Visão... é coisa que não me falta. Soma e segue! JCN
ResponderEliminarSenhor DAMIEN: já alguma vez ouviu dizer que, antes de ser inventada, já se sabia por onde é que a corda havia de partir?!... JCN
ResponderEliminarHá, bem parece, por aqui, um certo senhor que "quer conversa" porque, é mais que evidente, com verso seu a ninguém faz converso.
ResponderEliminarA quem interesse (informação tão inútil quanto esta, já, desconversa):
"Vou mudar a algália dos ouvidos!"
Nada há como uma patacoada... para rematar uma conversa! Essa é que é ess! Partiu a corda! JCN
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