terça-feira, 1 de setembro de 2009

existência budismo

'como vimos, ele crê que o amor pode vencer o ódio: «O ódio aumenta com a riprocidade e pore ser destruído pelo amor; e o ódio completamente vencido passa a amor; e em consequência é maior do que se o ódio não o predecesse.» eu desejaria crê-lo, mas não posso, excepto no caso excepcional em que a pessoa que odeia está completamente em poder de aquela que recusa odiar. em tal caso a supresa de não punido pode ter efeito reformador; mas se o culpado tem poder não será fácil convencê-lo de que não o odiamos; ele atribuirá essas palavras a motivo suspeito. e não o privaremos da força pela não-resistência.
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penso que os factos particulares são o que são e não ficam diferentes pela absorpção em um todo. cada acto de crueldade é eternamente parte do universo; nada pode ulteriormente tornar bom o que era mau nem conferir perfeição ao todo de que ele é parte.
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às vezes conforta reflectir que a vida humana com todo o seu mal e sofrimento é parte infinitésima da vida do universo. tais reflexões não bastam para constituir uma religião, mas no mundo doloroso são auxilio salutar e antídoti contra o desespero completo.

b. russell

4 comentários:

  1. Vou meditar neste texto até ao final da minha vida.

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  2. mas tu já és pó. Só o coiso é que não!

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  3. é uma transcrição da 'história da filosofia ocidental' de bertrand russell (1945). russel era um filósofo radical defensor da filosofia científica e exigia que se analissasem muitos dos objectos de crença como 'construções lógicas' ou 'ficções lógicas'.

    a ideia é de que aqui caminhamos muitos vezes a partir de um conjunto de crenças para conclusões
    que se afastam da realidade e que se transformam em axiomas.

    como curiosidade: russell foi proibido de emprego na universidade de ny e as suas obras consideradas 'devassas,libidinosas, luxuriosas, venéreas, erotomaníacas, afrodisíacas, irreverentes, mesquinhas, falsas e destituídas de fibra moral'

    pior só a serpente

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