Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
"Com deus,, tudo é permitido". Sem d|Deus, também, Baal!
Mais ainda, só a d|Deus não é tudo permitido. Se assim fosse, ser-lho-ia até aquilo que, ao homem, o homem entende não ser moral ou eticamente permitido.
Aliás, como diz São Paulo: " Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém. Tudo me é permitido, mas não me deixarei escravizar por coisa alguma" (1 Co. 6,12)
P.S. Aquilo que agnósticos e ateus, um tanto ingenuamente aliás, imaginam ser uma vantagem de d|Deus, é, sim, um privilégio que é (por este) dado ao homem.
como se deus , damien, fosse diferente do homem, como se existisse criador e criaturas, já sabemos desde espinosa que a substância, os seus modos e atributos são o mesmo. todos no mesmo plano de imanência, nada é emanente porque não é necessário.
Espinosa, de vez em quando, "ressuscita", quando "dá jeito", não é mesmo? É pena só servir para isso, para dizer o, pelos vistos, "e-vidente".
Talvez haja, entretanto, uma subtil diferença entre: Tudo é Deus. Tudo está em Deus. Deus está em Tudo Deus é tudo.
Ademais, parece-me que Espinosa pouco ou nada disse que o Vedanta Advaita não houvesse já dito, e melhor dito, uns bons séculos antes (ainda que menos "geometricamente", concedo) com os atributos saguna e nirguna de Atman e Brahman, com Purusha, em seus aspectos kshara e akshara, e a "transcendência imanente" de ambos, em Purushottama.O que eu disse em nada o contradiz.
Desde que, na linguagem cabalistica do mito judaico-cristão, "adão" e "eva" "comeram" da "árvore" do conhecimento que "somos como Deus, sabendo o bem e do mal" (Gen.3,5).
Além disso, tende-se a confundir, no homem, aquilo que nele é a "imagem de d|Deus" com a semelhança divina. Aquela permanece intacta, haja o que houver; esta, pode "embaciar-se" na sua pureza, tal como um diamante, que não haja sido devidamente lapidado.
Quanto à "di-ferença":
Se d|Deus é da mesma natureza que o homem, o ateísmo e o agnosticismo são o mais puro e cego misticismo: ateísta e agnóstico falam do que não sabem que são, como não sendo o que são.
Se o homem é d|Deus, logo, divino, fica por apurar porque é ele tão pouco "divino", e outrossim tão pouco "humano".
responderei. mas digo em relação a adão, deus só lhe disse que a maçã podia causar uma indigestão. porque era um corpo que o outro não conhecia. adão escolheu e não me parece uma má escolha. corpo homem, corpo maçã devir de eva, liberdade de deus (mito), para quê a transcendência. aproveito damien para pensar so bre o seu post (este computador é cerebralmente lento). é interessante como cérebros sabem tanto sobre cérebros, e esquecem aquilo que não alcançam saber. o que está entre cérebros, o que é interstícios entre conexões? pensemos? a criação, sim... mas a criação humana, mesmo sendo a do cérebro que não conhecemos. rizoma molecular.
Tenho alguma dificuldade (é a minha dificuldade) em situar-me na pura abstracção das ideias. A experiência é, no meu caso, fundamental para a compreensão do mundo. Sei-me do Real e não consigo ver Deus “limitado” a estar fora ou dentro do mundo. Não está em nós nem em Deus, se o buscarmos, nem na imanência nem na transcendência. Se o não buscamos ele está lá (mesmo para lá) do mistério que se nos revela, aflorando ao pensamento, dentro e fora de nós. Na Natureza e nas Ideias... “Imanência trancendente! ou “transcendência imanente” parece-me ser o lugar insituável de Deus e do Tempo. Quem sabe, por isso, (a) deus nada é permitido, sendo ao homem dado o “livre arbítrio” de ser deus ou de o negar; de ser e não ser, de não ser nem não ser... Daí concluir que ao homem tudo é permitido... mas, aqui consigo, sem nenhuma dificuldade seguir São Paulo, " Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém. Tudo me é permitido, mas não me deixarei escravizar por coisa alguma". A frase “com deus tudo é permitido” não me parece fazer muito sentido, talvez até me pareça algo “perversa”... digna de um “endemoinhado” deus: baal... a quem mando um sorriso “imanente e emanente”. Um sorriso também, evidentemente, para Damien, e para a Frag, e para o para-sensorial e o JCN.
Diferenciemos "com deus tudo é permitido" e " com Deus tudo é permitido".
Na primeira, Deus é "apoucado" para se humanar e desintegrar no homem, divinizando-o: foi o que, para cristãos, Emmanuel veio fazer, naquilo que os padres gregos denominam "kénosis", aniquilando-Se enquanto Deus, e, como homem, "dando-se até à morte, e morte de cruz", como diz São Paulo (cito de memória). Neste sentido "com deus" quer dizer que tudo é, ao homem, permitido, se for deus: coisa, porém, a provar. Aqui temos o Deus-Homem: "Um menino nos nasceu", "Ecce homo!"
Na segunda, o homem é "engrandecido", para se deíficar, e de novo integrar a plenitude do ser homem tornado pleno "em", "por" e "com" Deus. Aqui temos o homem-deus: "sereis como deuses", "sereis como anjos". Coisa a provar-nos Deus.
Quanto à minusculação: estou seriamente a pensar em fazer aqui uma quotização, para comprar um teclado novo a Baal, ups, a baal.
Abraço ao caro serpentino "baalúsculo": fica assim em dúvida se seja maiúsculo ou minúsculo...
(Também nisso, somos todos demasiado "iguais", no sermos tão omnipermissivamente "diferentes"...)
É caso... para aproveitar! JCN
ResponderEliminartendo em consideração de que todos somos deus...ui ui ;)
ResponderEliminar... ou partes d'Ele! JCN
ResponderEliminar"Com deus,, tudo é permitido".
ResponderEliminarSem d|Deus, também, Baal!
Mais ainda, só a d|Deus não é tudo permitido. Se assim fosse, ser-lho-ia até aquilo que, ao homem, o homem entende não ser moral ou eticamente permitido.
Aliás, como diz São Paulo:
" Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém. Tudo me é permitido, mas não me deixarei escravizar por coisa alguma"
(1 Co. 6,12)
P.S.
Aquilo que agnósticos e ateus, um tanto ingenuamente aliás, imaginam ser uma vantagem de d|Deus, é, sim, um privilégio que é (por este) dado ao homem.
como se deus , damien, fosse diferente do homem, como se existisse criador e criaturas, já sabemos desde espinosa que a substância, os seus modos e atributos são o mesmo. todos no mesmo plano de imanência, nada é emanente porque não é necessário.
ResponderEliminaré verdade fragmentus, todos somos deus, porta-te bem
ResponderEliminarabraço e vê lá as sensações (para) divinas.
Espinosa, de vez em quando, "ressuscita", quando "dá jeito", não é mesmo? É pena só servir para isso, para dizer o, pelos vistos, "e-vidente".
ResponderEliminarTalvez haja, entretanto, uma subtil diferença entre:
Tudo é Deus.
Tudo está em Deus.
Deus está em Tudo
Deus é tudo.
Ademais, parece-me que Espinosa pouco ou nada disse que o Vedanta Advaita não houvesse já dito, e melhor dito, uns bons séculos antes (ainda que menos "geometricamente", concedo) com os atributos saguna e nirguna de Atman e Brahman, com Purusha, em seus aspectos kshara e akshara, e a "transcendência imanente" de ambos, em Purushottama.O que eu disse em nada o contradiz.
Desde que, na linguagem cabalistica do mito judaico-cristão, "adão" e "eva" "comeram" da "árvore" do conhecimento que "somos como Deus, sabendo o bem e do mal" (Gen.3,5).
Além disso, tende-se a confundir, no homem, aquilo que nele é a "imagem de d|Deus" com a semelhança divina. Aquela permanece intacta, haja o que houver; esta, pode "embaciar-se" na sua pureza, tal como um diamante, que não haja sido devidamente lapidado.
Quanto à "di-ferença":
Se d|Deus é da mesma natureza que o homem, o ateísmo e o agnosticismo são o mais puro e cego misticismo: ateísta e agnóstico falam do que não sabem que são, como não sendo o que são.
Se o homem é d|Deus, logo, divino, fica por apurar porque é ele tão pouco "divino", e outrossim tão pouco "humano".
responderei. mas digo em relação a adão, deus só lhe disse que a maçã podia causar uma indigestão. porque era um corpo que o outro não conhecia. adão escolheu e não me parece uma má escolha. corpo homem, corpo maçã devir de eva, liberdade de deus (mito), para quê a transcendência.
ResponderEliminaraproveito damien para pensar so bre o seu post (este computador é cerebralmente lento).
é interessante como cérebros sabem tanto sobre cérebros, e esquecem aquilo que não alcançam saber. o que está entre cérebros, o que é interstícios entre conexões? pensemos? a criação, sim... mas a criação humana, mesmo sendo a do cérebro que não conhecemos. rizoma molecular.
Tenho alguma dificuldade (é a minha dificuldade) em situar-me na pura abstracção das ideias. A experiência é, no meu caso, fundamental para a compreensão do mundo. Sei-me do Real e não consigo ver Deus “limitado” a estar fora ou dentro do mundo. Não está em nós nem em Deus, se o buscarmos, nem na imanência nem na transcendência. Se o não buscamos ele está lá (mesmo para lá) do mistério que se nos revela, aflorando ao pensamento, dentro e fora de nós. Na Natureza e nas Ideias... “Imanência trancendente! ou “transcendência imanente” parece-me ser o lugar insituável de Deus e do Tempo. Quem sabe, por isso, (a) deus nada é permitido, sendo ao homem dado o “livre arbítrio” de ser deus ou de o negar; de ser e não ser, de não ser nem não ser... Daí concluir que ao homem tudo é permitido... mas, aqui consigo, sem nenhuma dificuldade seguir São Paulo, " Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém. Tudo me é permitido, mas não me deixarei escravizar por coisa alguma". A frase “com deus tudo é permitido” não me parece fazer muito sentido, talvez até me pareça algo “perversa”... digna de um “endemoinhado” deus: baal...
ResponderEliminara quem mando um sorriso “imanente e emanente”.
Um sorriso também, evidentemente, para Damien, e para a Frag, e para o para-sensorial e o JCN.
Será que Deus, com maiúscula ou minúscula, anda por aí... à mão de semear?!... JCN
ResponderEliminarDiferenciemos "com deus tudo é permitido" e " com Deus tudo é permitido".
ResponderEliminarNa primeira, Deus é "apoucado" para se humanar e desintegrar no homem, divinizando-o: foi o que, para cristãos, Emmanuel veio fazer, naquilo que os padres gregos denominam "kénosis", aniquilando-Se enquanto Deus, e, como homem, "dando-se até à morte, e morte de cruz", como diz São Paulo (cito de memória).
Neste sentido "com deus" quer dizer que tudo é, ao homem, permitido, se for deus: coisa, porém, a provar.
Aqui temos o Deus-Homem: "Um menino nos nasceu", "Ecce homo!"
Na segunda, o homem é "engrandecido", para se deíficar, e de novo integrar a plenitude do ser homem tornado pleno "em", "por" e "com" Deus.
Aqui temos o homem-deus: "sereis como deuses", "sereis como anjos".
Coisa a provar-nos Deus.
Quanto à minusculação: estou seriamente a pensar em fazer aqui uma quotização, para comprar um teclado novo a Baal, ups, a baal.
Abraço ao caro serpentino "baalúsculo": fica assim em dúvida se seja maiúsculo ou minúsculo...
(Também nisso, somos todos demasiado "iguais", no sermos tão omnipermissivamente "diferentes"...)
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ResponderEliminar"Igual" ou "diferente", estou "omnipermissivamente" disposto a contribuir para a compra do "teclado novo" . É só dizer! JCN
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