Um espaço para expressar, conhecer e reflectir as mais altas, fundas e amplas experiências e possibilidades humanas, onde os limites se convertem em limiares. Sofrimento, mal e morte, iniciação, poesia e revolução, sexo, erotismo e amor, transe, êxtase e loucura, espiritualidade, mística e transcendência. Tudo o que altera, transmuta e liberta. Tudo o que desencobre um Esplendor nas cinzas opacas da vida falsa.
domingo, 13 de setembro de 2009
"ATIRAD PIEDRAS, MEDIOCRES!"
Rubén Darío
Nas traseiras da casa, no quintal,
herança inestimável dos seus pais,
um certo velho tinha um roseiral
que rosas produzia... sem rivais.
Mordiam-se de inveja os seus vizinhos
que de igual modo cultivando rosas,
estas pouco mais tinham do que espinhos
contrariamente às suas... preciosas.
Numa manhã, chegando-se à janela,
viu seu jardim, parcela por parcela,
deitado abaixo... à força de pedrada.
Não se deu por achado; refazendo
de novo o roseiral, ia dizendo:
!Assim procede... quem não vale nada!"
JOÃO DE CASTRO NUNES
Coimbra, 13 de Setembro de 2009.
É bem verdade, de Castro Nunes!
ResponderEliminar"Atirad pedras, medíocres!"